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CPI DA COVID
Na CPI da Covid, Witzel insinua que Bolsonaro está ligado ao assassinato de Marielle
Redação

Em depoimento na CPI da Covid, ex-governador do Rio de Janeiro disse que não seria intimidado "por que não é porteiro", em referência ao porteiro do condôminio Vivendas da Barra, onde mora o presidente Jair Bolsonaro, que mudou sua versão sobre ocorridos no dia da morte de Marielle. Disse que ainda que tem revelações graves sobre o caso.

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(Foto: Agência Senado)

Em um bate-boca com o senador Flávio Bolsonaro (Patriota), Witzel disse "senador, o senhor pode ficar tranquilo que eu não sou porteiro. Não vai me intimidar, não." Esta fala é uma referência ao porteiro do condomínio Vivendas da Barra, que disse, em um primeiro momento, que teria sido o próprio Bolsonaro que teria autorizado a entrada de Élcio Queiroz, um dos principais suspeitos do assassinato de Marielle, no dia do crime. Posteriormente, este porteiro mudou de versão, negando qualquer ligação com o presidente, após ser intimidado pela abertura de um inquérito por parte da Procuradoria Geral da República (PGR) para investigá-lo.

Witzel disse ainda que tinha revelações graves sobre a ligação de Bolsonaro com o assassinato de Marielle, mas que não poderia dizer ali. Ele disse que, por serem fatos graves, precisaria que se adotasse o procedimento de segredo de justiça.

Witzel pediu para deixar o depoimento por volta das 14h, se apoiando em um habeas corpus concedido pelo ministro Nunes Marques, do STF. Em sua fala, ele hipócritamente reivindicou que teria investigado o assassinato de Marielle, e que por isso Bolsonaro teria rompido com ele. No entanto, Witzel se elegeu em 2018 com um discurso de extrema-direita, bastante ligado a Bolsonaro, e protagonizou a absurda cena onde quebrou uma placa escrita "Rua Marielle Franco" junto a um deputado bolsonarista, mostrando como sua suposta defesa da investigação do caso de Marielle não passa de discurso oportunista.

 
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