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VACINAÇÃO
Doria comemora a "antecipação" da vacina e esconde sua responsabilidade pelas quase 120 mil mortes em SP
Taciana Garcia

João Doria anunciou neste domingo (13) a “antecipação” do já atrasado calendário de vacinações no estado de São Paulo, prometendo a vacinação da primeira dose para toda a população adulta até 15 de setembro.

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Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

Doria enche a boca para dizer de sua "antecipação" do calendário de vacinação no estado, isso enquanto o estado soma quase 120 mil das quase 490 mil mortes por Covid. A vacinação segue seus passos lentos enquanto a gestão de Doria desde o início da pandemia foi totalmente precária, sem testes massivos para um isolamento social racional, falta de estrutura da saúde pública, reabertura irresponsável das escolas, sem um real plano de contenção da pandemia.

A maioria da classe trabalhadora não teve direito à quarentena e teve sua vida rifada nos transportes lotados e na baixa condição de vida advinda da crise e das políticas de Bolsonaro, mas também de João Doria e do seu partido PSDB, que se uniram para aprovar as reformas e medidas que dificultaram e muito a vida do trabalhador no último ano e meio e inclusive antes do início da pandemia.

A comemoração de Doria parece chacota diante da situação de vida que aprofunda sua dificuldade. As reformas trabalhista e da previdência, as MPs que durante a pandemia rebaixaram salários e condições de trabalho, permitiram demissões e suspensões de contratos, entre outros ataques, isso junto à alta dos preços e da condição de vida, tem levado a população a uma situação caótica.

Bolsonaro com seu negacionismo carrega quase 490 mil mortes em suas costas, entretanto os diversos setores do regime, governadores, como João Doria, apesar de apresentarem abertamente diferenças com o presidente, de olho nas eleições de 2022, unem suas mãos para aprovar todas essas medidas. Não podemos esquecer que Doria foi eleito pelo “BolsoDoria”, com seu apoio a Bolsonaro e seus discursos de ódio.

Para categorias como metroviários a imunização contra a Covid só foi imposta com luta e não pela “boa vontade” do governador, que deixou esses e outros trabalhadores à própria sorte durante boa parte da pandemia, somando centenas de casos e mortes entre as categorias dos serviços essenciais. Na semana passada os garis também fizeram uma paralisação com essa reivindicação. Setores da linha de frente que nunca pararam de trabalhar e foram negligenciados pelo governo todo esse tempo.

Veja também: Com a terceira onda da covid, é preciso lutar pela quebra de patentes e vacina para todos

 
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