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HOMOFOBIA
LGBTfobia em Campinas: criança é atacada por propor trabalho escolar sobre o mês do orgulho
Redação

O caso de homofobia aconteceu em grupo do 6º ano do Ensino Fundamental no WhatsApp, após o aluno propor trabalho escolar sobre o mês do orgulho LGBT. Pais e funcionários da escola responderam a criança dizendo que a ideia era “absurda”, “inapropriada” e que deveria ser apagada. Todo repúdio contra qualquer tentativa de nos impedir de discutir nossas sexualidades e a livre identidade de gênero!

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FOTO: Reprodução/Google Street View

A irmã do menino, Danielle Cristina Pereira de Oliveira, trabalhadora autônoma, denunciou em suas redes sociais o caso de homofobia que aconteceu em grupo de WhatsApp da Escola Estadual Aníbal de Freitas, em Campinas (SP).

Prints feitos pela irmã mostram que, após a sugestão, houve uma sequência de mensagens nas quais pais de alunos e pessoas que se identificaram como sendo da "direção", destilando homofobia, afirmaram que a ideia do garoto era "absurda" “inapropriada” e que deveria ser apagada, e solicitaram que ele apagasse a mensagem:

Danielle também disse que encontrou o irmão chorando em casa na sexta-feira, falando ao telefone com alguém que disse ser a coordenadora da escola.

Segundo Danielle, "ela ligou para o meu irmão e disse para ele que a sugestão era um absurdo e inadequada para a idade dele. Ela ainda disse que se ele não apagasse a mensagem, iria tirá-lo do grupo. Justo agora que, com as aulas online, os grupos são tão importantes. Nunca pensei que uma coordenadora pudesse falar desse jeito com um aluno". A irmã disse que o irmão ficou muito abalado, chorou muito e ficou até sem comer.

A irmã chegou a discutir com a mulher, mandando no grupo áudios criticando a postura dos pais e da escola. Mas logo depois o grupo foi bloqueado e agora só funcionários da unidade podem enviar mensagens.

Veja também: Jovem gay sofre estupro coletivo e é tatuado com palavras homofóbicas à força

Rechaçamos completamente mais esse caso de homofobia, tendo em vista que no primeiro semestre de 2020, foram 87 feminicídios no estado de São Paulo, o maior número desde a criação da lei do feminicídio. Aconteceram ainda 89 assassinatos de pessoas trans no Brasil no primeiro semestre de 2020, crescimento de 39% em relação ao mesmo período de 2019. Em 2019, São Paulo foi o estado onde mais se assassinaram transexuais no país, com 21 casos ao longo do ano de 2020. A expectativa de vida para a população trans em geral é de apenas 35 anos no Brasil. São números absurdos, e incentivados pela extrema-direita nojenta que hoje está no poder na figura de Bolsonaro, Mourão, militares e toda a corja direitista.

 
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