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PELO DIREITO AO ABORTO
Absurdo: Ministério da Saúde quer restringir o aborto legal em pleno caos pandêmico
Redação

Os poucos casos em que a mulher pode realizar o aborto estão em xeque. Com a demagogia de quem se preocupa com a vida das mulheres, Ministério lança nota tentando impedir o aborto por telemedicina até mesmo para casos de estupro ou anencefalia. Mais um passo em direção ao controle absoluto dos corpos que possuem útero.

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Enquanto a polícia mata mulheres grávidas apenas por serem negras, como o revoltante caso da Kathlen, o Ministério da Saúde tenta impedir o aborto por telemedicina em meio à pandemia, através de uma nota informativa, mesmo com todos requisitos cumpridos (gestação até 9 meses, vítima de estupro, acefalia, risco elevado de morte para a gestante). São passos em vista do Estado possuir um controle total sobre esses corpos.

A ministra Damares Alves é uma dessas idealizadoras, para ela a mulher não apenas deve ser submissa ao homem em todos os aspectos da vida privada e social, mas também deve aceitar uma gestação oriunda de um estupro como se fosse uma benção divina. Com o discurso de ser a favor da vida, esse regime mata a torto e a direito o povo pobre e preto, e quer ter um controle total sobre os corpos das mulheres, em vista de elevar ao extremo o lucro dos grandes empresários. Pois sem o aborto, uma massa de trabalhadores reservas é garantida, além da submissão lucrativa que é imposta à mulher, como por exemplo o trabalho doméstico que, colocado nas costas delas, livra dos patrões bilhões por ano com esse serviço não remunerado.

Deve-se lutar por educação sexual para decidir, contraceptivos para não engravidar e aborto legal, seguro e gratuito para não morrer. Apenas a classe trabalhadora, que no Brasil é maioria feminina e negra, junto com os setores oprimidos da população pode arrancar à força os direitos mais básicos, como decidir sobre o próprio corpo, até as exigências mais elevadas do povo brasileiro.

Veja também:
Governo tenta criminalizar aborto até em casos de estupro e risco de vida da gestante. Abaixo ao PL 5435
Aborto legal, quem faz história?

 
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