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VIOLÊNCIA POLICIAL
Cacau: “Basta! Não aceitamos mais assassinatos como o de Kathlen"
Redação

Uma jovem de 24 anos, com sonhos e um futuro, grávida, teve sua vida tirada pela polícia. Em depoimento, Carolina Cacau, professora do Rio de Janeiro e integrante do Grupo de Mulheres Pão e Rosas e do Quilombo Vermelho, afirmou: “Basta! Não podemos aceitar mais esses crimes racistas do Estado”.

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Frente ao absurdo do assassinato de Kathlen em Lins Vasconcelos, na Zona Norte do RJ, o Esquerda Diário recolheu o depoimento de Carolina Cacau, professora do Rio de Janeiro e integrante do Grupo de Mulheres Pão e Rosas e do Quilombo Vermelho. Confira aqui.

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“Kathlen tinha 24 anos e foi mais uma vítima da política racista do governo Bolsonaro e Mourão e do governador Claudio Castro. Em uma operação policial ilegal na Zona Norte do RJ Kathlen foi atingida em meio a uma troca de tiros e faleceu ali mesmo, como já vimos acontecer com tantos outros dos nossos, como João Pedro, Ágatha Félix, ou mais recentemente com a chacina de Jacarezinho onde dezenas de pessoas foram mortas em mais uma operação ilegal (as operações em comunidades foram proibidas durante a pandemia pelo autoritário STF).

"Tem sempre uma desculpa depois pra justificar o injustificável [...] se fosse o filho de um desembargador, de um juíz, teria resposta imediata", disse a mãe de Kathlen depois da morte da filha. Essa dor tem responsáveis. Cláudio Castro continua e aprofunda a política racista e assassina de Witzel. Logo após a sua posse, nos dois primeiros meses do ano, foi registrado um aumento de 161% no número de mortos pela polícia.

A polícia, braço armado do estado, junto com esses vermes capitalistas que compactuam com o projeto de Bolsonaro e Mourão de descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, negros e pobres, quer ceifar nossas vidas. Para eles, não valemos nada. Mas nós sabemos que não é assim. Nós temos histórias, memórias, família, amigos, e muitos a vingar. Por isso temos que nos inspirar na força do movimento Black Lives Matter, que exigiu justiça por George Floyd e questionou profundamente o papel da polícia.

As operações policiais nas favelas só vão ter um fim com a nossa luta. E temos que lutar para que haja também investigações independentes e punição real aos culpados, pois não acreditamos nesse Estado assassino.”

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