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TRISTEZA
Sambista Nelson Sargento morre aos 96 anos de Covid-19
Redação

O cantor foi diagnosticado com Covid-19 na última sexta-feira (21), quando foi internado no Rio de Janeiro. A lenda do samba deixa um legado inesquecível para a cultura popular brasileira.

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Foto: Claudia Martini/Enquadrar/Estadão Conteúdo/Arquivo

Nesta quinta-feira (27), o samba perdeu um de seus grandes nomes, Nelson Sargento, compositor, cantor, artista plástico, ator e escritor brasileiro. Nelson foi mais uma vítima da Covid-19.

O artista foi um dos primeiros cariocas a serem vacinados no Rio de Janeiro, ocasião em que cantou seu sucesso "Agoniza mas não morre".

O sambista de 96 anos foi baluarte e presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira onde compôs sambas enredo em vários carnavais. Nelson participou do carnaval do Rio de Janeiro pela Mangueira desde seus 18 anos, e desfilou ininterruptamente pela escola de samba até o carnaval de 2020.

A lenda do samba e da cultura popular brasileira é mais uma vítima da pandemia que deixa seus familiares e amigos além de fãs e de um legado memorável.

"Samba,
Agoniza mas não morre,
Alguém sempre te socorre,
Antes do suspiro derradeiro.

Samba,
Negro, forte, destemido,
Foi duramente perseguido,
Na esquina, no botequim, no terreiro.

Samba,
Inocente, pé-no-chão,
A fidalguia do salão,
Te abraçou, te envolveu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você não percebeu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você não percebeu"

Trecho de "Agoniza mas não morre" um dos grandes sucessos de Nelson Sargento

 
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