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RUMO AO 29 DE MAIO
Mais casos de COVID no DF: precisamos lutar contra Bolsonaro, Ibaneis e os cortes na UnB!
Yuri Capadócia
Comitê Esquerda Diário DF/GO
Jéssica Schüler
Doutoranda em Ecologia pela UnB

Com a taxa de ocupação beirando o colapso, Ibaneis Rocha segue com sua política demagógica contra a covid-19. No dia 29 de maio, é preciso ir às ruas, confiando na nossa mobilização para barrar não só os cortes na UnB, mas todos os ataques de Bolsonaro, Ibaneis e os golpistas.

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A taxa de ocupação dos leitos de UTI voltou a beirar os 100%, nesta quarta 26/05 registrou o número de 96%, juntamente com o crescimento da taxa de contaminação que está próxima ao patamar de alerta. Já são mais de 400 mil casos, totalizando 8.537 óbitos, 23 nas últimas 24h. Enquanto o próprio secretário de saúde do DF fala no perigo de uma terceira onda, Ibaneis Rocha mantém sua política demagógica de ações paliativas, desprezando as vidas da população.

Dos 473 leitos mobilizados pela rede pública, 183 estão bloqueados e 15 estão vagos. Porém, apenas 3 desses leitos vagos são para adultos. Nos hospitais particulares, 100% dos dois leitos de UTI destinados ao tratamento das crianças com covid estão ocupados. Para os adultos, há 34 vagas, e com isso, o nível de lotação é de 86,23%. Ao todo, a rede privada reservou 310 leitos de UTI para esses pacientes, dos quais 215 estão cheios e 61 estão bloqueados.

Em mais uma mostra da demagogia de Ibaneis, o GDF inaugurou 3 hospitais de campanha, porém que não estão equipados com leitos de UTI, não podendo atender pacientes em estado grave. Enquanto isso, já há 24 pessoas na fila de espera aguardando a disponibilidade de leitos. Ao invés de investir na expansão da rede permanente de atendimento, Ibaneis prefere construir elefantes brancos para fingir serviço ao combate da doença, quando deveria centralizar as vagas de UTI do sistema privado todas na rede pública, para que nenhuma pessoa fique sem acesso a tratamento digno. Mas o que esperar de um governador que no período de 1 ano de enfrentamento do vírus não realizou testes massivos, não fez a contratação emergencial de profissionais de saúde, não deu auxílio emergencial para os milhares de informais ou desempregados, e não providenciou vacina para a população?

Essa demagogia foi a marca da atuação de Ibaneis ao longo da pandemia, que nunca propiciou condições para os trabalhadores realizarem um isolamento racional, deixando centenas de milhares de trabalhadores seguindo nas aglomerações cotidianas no transportes públicos lotados, que ao invés de contar com investimento para o aumento da capacidade, pelo contrário, sofreram com a precarização interessada do serviço para a privatização, contra a qual se levantaram os metroviários que protagonizam mais de 1 mês de greve contra a entrega do serviço público e pela vacinação.

Em todo o Brasil, os golpistas seguem essa mesma linha de aproveitar a pandemia para passar a boiada das reformas, atacando os trabalhadores com retirada de direitos e privatizações. Bolsonaro é o exemplo máximo, não apenas por sua atuação inteiramente negacionista no combate a pandemia, em que não ofereceu nenhuma condição mínima para deter a propagação da doença, mas pelos ataques econômicos que seguiu descarregando no período, cujo exemplo mais recente é o corte de verbas das universidades federais no orçamento. Ataques que contaram com a cumplicidade integral do Congresso, que votou e aprovou o orçamento para 2021 com os cortes nas universidades, tornando iminente o risco de fechamento das instituições.

Enquanto Bolsonaro desvia 3 bilhões de reais em um esquema para manter sua base de apoio no parlamento e Ibaneis compra a mansão mais cara já vendida no DF, 23 milhões de reais, estudantes da UnB ficam sem assistência estudantil, com redução de 31% no orçamento, sem acesso adequado ao ensino remoto, sem bolsas e equipamentos básicos de segurança para o desenvolvimento de pesquisa e extensão e, ainda, sem a perspectiva de funcionamento da própria universidade.

Veja mais:29M: contra Bolsonaro e golpistas, cortes na UnB e ataques aos trabalhadores!

Esses ataques, que aprofundam a situação generalizada de desemprego e miséria junto do descontrole da pandemia, mostram como se trata na verdade da implementação de um projeto político para descarregar a crise nos trabalhadores e que conta com alinhamento de todos os atores do regime golpista, desde Bolsonaro, passando pelo Congresso, pelo STF, pelos governadores como Ibaneis.

É imprescindível que estudantes e trabalhadores se unam contra os ataques desse regime e em defesa das nossas vidas! Como já dito pelo povo em luta na Colômbia “Se um povo sai a protestar em meio a uma pandemia, é porque o governo é mais perigoso que o vírus”. Por isso, dia 29 de maio, todos na rua contra os cortes na educação, contra os ataques aos trabalhadores, por hospitais e vacinas para todos. Fora Bolsonaro, Mourão e todos os seus cúmplices desse regime golpista!

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Todes sábado dia 29 no Museu Nacional!

 
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