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VIOLÊNCIA POLICIAL
Para esconder assassinos, Policia Civil põe em sigilo nome dos envolvidos no Jacarezinho
Redação

A policia Civil requereu a de Lei de acesso a informação colocando em sigilos os nomes de todos os policiais envolvidos na operação policial no Jacarézinho que resultou na maior chacina da história do Rio de Janeiro com 28 mortos em menos de 24 horas. As investigações por parte da polícia existem para ocultar e inocentar os verdadeiros culpados pelo horrores causados nas favelas e bairros pobres do Rio de Janeiro.

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Foto: Reprodução twitter

Na manhã do dia 6 de maio, os moradores do Jacarézinho foram surpreendidos com intensos trocas de tiros entre policiais e traficantes. Os usuários que estavam dentro do metro próximo ao Jacarézinho foram atingidos por tiros. Segundo dados oficiais, foram 28 pessoas mortas em menos de 24 horas.

Segundo relatos de moradores os policiais mataram a sangue frio na frente de qualquer pessoa, um caso bastante emblemático, foi a execução de homem na frente de uma criança, além disso, vários traficantes se renderam e mesmo assim morreram esfaqueados sem nenhum direito a defesa. Foram intermináveis trocas de tiros, um verdadeiro cenário de guerra onde as principais vítimas são os moradores negros e pobres que por sua condição social são obrigados a passarem por esse tipo de violação de direitos e de dignidade.

Nesta operação existem todos os indícios que ocorreram abuso de poder e mortes excessivas, no entanto, a polícia civil, nega qualquer analise fechada sem o resultado final das investigações e segundo a própria polícia civil os nomes dos policiais envolvidos entrarão em sigilo durante cinco anos para segurança e preservação da imagem dos agentes do Estado envolvidos na chacina.

A Lei Federal e o decreto 46.475/18 que normaliza a lei no Rio, afirmam que “informações sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos práticas por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas “não podem estar sob sigilo.” Tudo indica que a operação no dia 6 de maio no Jacarézinho violou os direitos humanos de inúmeras pessoas, contudo a Polícia Civil mantém sua posição de sigilo completo dos agentes do Estado envolvidos no caso, assim acaba dificultando as investigações e justiça as famílias que tiveram suas vidas marcadas pela ação assassina e racista do Estado.

Carolina Cacau, professora da rede Estadual de ensino, dirigente do coletivo negro Quilombo Vermelho tuitou em suas redes sociais que é um verdadeiro absurdo que os policiais envolvidos na chacina do Jacarézinho tenham direito ao sigilo em uma ação policial que significou a maior chacina do Rio de Janeiro. É preciso uma investigação independente com representantes de movimentos de favelas, dos direitos humanos, familiares, representantes sindicais e figuras públicas da esquerda. Nenhuma confiança nas instituições policiais do Estado assassino e racista. Justiça para todos os mortos na chacina do Jacarézinho, investigação independente já.

 
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