Imagem: Foto: Jhony Inácio / Futura Press / Estadão Conteúdo
As evidências foram levantadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que mapeou movimentações suspeitas em instituições responsáveis por gerenciar creches: os recursos recebidos pela prefeitura iam diretamente aos gestores, ao invés de irem para a educação.
Segundo o Estadão, duas movimentações que somam R$150 mil à uma dedetizadora registrada no nome de Ricardo Nunes e sua família são suspeitas.
É investigado, entretanto, a organização social Associação de Moradores Jacinto Paz, que recebe verba para administrar as creches da zona sul de São Paulo. A Associação recebeu, apenas entre 2019 e 2020, R$20,6 milhões da prefeitura.
A organização fez pagamentos, ainda, às construtoras WMR e Águia, que distribuem material escolares e que, apesar de serem registradas como sendo de pequeno porte, chegaram a receber R$1,5 milhão.
O prefeito já foi alvo de investigação de um processo da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo, suspeito de integrar a “Máfia das Creches”.
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