Desde sua criação, os Estados Unidos tem sido o principal aliado de Israel em seu genocídio ao povo palestino, independente do presidente em exercício. O novo presidente americano, Joe Biden, não muda essa regra. Apesar de tentar se diferenciar do ex presidente Trump em vários aspectos, frente a nova ofensiva de Israel tem atuado igual a seu antecessor.

Frente à recente escalada da violência de Israel sobre os palestinos o presidente americano Joe Biden fez questão de ligar para o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, para reafirmar seu forte apoio ao direito de Israel "se defender", conforme comunicado oficial da Casa Branca. Logo depois, o presidente americano ligou também para Mahmoud Abbas, presidente do Autoridade Nacional Palestina pelo Fatah, que hoje comanda à Cisjordânia, para falar que o Hamas precisa parar de jogar mísseis em Israel. Para terminar, em ambas as ligações Biden ainda colocou que espera que os palestinos possam ter "dignidade, segurança e oportunidades econômicas que eles merecem".

Nada mais cínico. Como os palestinos podem ter dignidade enquanto o Estado de Israel comete frequentes bombardeios aos mesmos? Esse genocídio que Biden trata como "legítima defesa".

Já na reunião do Conselho de Segurança da ONU no domingo, os EUA bloquearam qualquer tentativa de repudiar o massacre que Israel está cometendo contra os palestinos. Mais uma vez o imperialismo americano mostra o que realmente é: reação em toda linha.