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Milton Ribeiro faz demagogia com a fome, enquanto dinheiro da educação vai para banqueiros
Redação

Milton Ribeiro, ministro da educação do governo que aumentou em 69% o salário do presidente e seus ministros e bate recorde histórico em repasse de verbas para comprar parlamentares, declarou, em evento de inauguração das obras na Universidade federal de Santa Maria no Rio Grande do Sul, que realiza cortes na educação para priorizar colocar comida no prato de quem passa fome.

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Foto: Ronald Mendes / Especial

Os cortes orçamentários da educação são consequência do decreto presidencial nº 10.686, que busca adequar os gastos públicos ao teto de gastos imposto pelos grandes bancos e instituições financeiras internacionais, que significa nesse caso, que os valores retirados da educação iriam para o pagamento dos juros da dívida pública, ou seja para o bolso de grande banqueiros.

Mesmo com o passo atás dado por Bolsonaro no dia de óntem em recompor parcialmente as verbas destinadas às universidades federais, devido a enorme comoção pública, elas correm o risco de fechar suas portas por falta de verbas.

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Se não bastasse essa ingerência internacional nos rumos da economia nacional por via da lei do teto de gastos, o governo federal executa uma verdadeira farra com o dinheiro público, com a distribuição de volumes de dinheiro historicamente recordistas para comprar apoio de parlamentares chegando a 48,8 bi. No dia 30 de abril, o governo federal publicou uma portaria em que autoriza que salários do primeiro escalão do governo ganhe mais que o teto de gastos, chegando a 69% de aumento salarial atingindo ganhos de até R$66 mil.

Cinicamente , Milton Ribeiro afirmou que o corte na educação foi por determinação do presidente Bolsonaro em virtude de priorizar o auxílio emergencial, um miserável auxílio emergencial no valor de R$150,00 a R$375,00 que não contempla minimamente as necessidades de uma família. Afirma isso, semanas depois do próprio presidente ostentar uma picanha de R$1750,00 o kilo.

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Na palavras do próprio Ministro no evento na UFSM - Ser ministro de um Ministério da Educação quando não há crise de recebimentos de tributos e impostos, como foi em anos passados, é fácil. Neste tempo em que o governo federal é obrigado a selecionar se constrói um prédio a mais na educação ou se coloca um pouco mais de comida no prato de brasileiros que estão morrendo de fome, é muito difícil. E foi isso que o presidente Bolsonaro me disse: "Milton, vou ter que cortar, porque eu faço isso ou não coloco comida no prato de um brasileiro que está faminto"

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Somadas todas essas benesses ao primeiro escalão do governo, dinheiro de sobra aos parlamentares, socorro de 1,2 tri aos bancos e 6bi às empresas aéreas Latam e Gol no ano passado e sem nenhuma contrapartida exigida no sentido de impedir demissões ou mesmo medidas de auxílio dignas aos pobres que ainda sofrem com a falta de vacinas e condições mínimas de sobrevivência, fica clara a demagogia do Ministro da educação, mais um testa de ferro do presidente que faz jus ao generoso aumento que seu chefe lhe garantiu.

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