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GREVE DE PROFESSORES DE ARARAQUARA
Educadores de Araraquara fazem vaquinha contra corte salarial imposto pelo prefeito do PT
Redação

Desde o dia 5 de abril, trabalhadores da educação na cidade de Araraquara - SP estão em greve contra a imposição do prefeito Edinho Silva do PT para o retorno inseguro das aulas presenciais em meio a pandemia. Os trabalhadores resistem mesmo com o corte de salário e do ticket imposto pelo prefeito, que ataca covardemente o direito de greve da categoria. Nós do Esquerda Diário nos solidarizamos a essa legítima greve e compartilhamos aqui o chamado destes trabalhadores para a contribuição ao fundo de greve dessa categoria que resiste!

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Foto: reprodução

Repudiamos o corte de salários dos educadores em greve sanitária, pela preservação da vida da comunidade escolar, feito pelo prefeito Edinho Silva em Araraquara.

Desde o ano passado, educadoras e educadores protestam contra o descaso do prefeito Edinho Silva do PT pela falta de suporte à escola e aos alunos para o ensino remoto. Assim como em outros municípios, como em São Paulo governada por Bruno Covas (PSDB), professores tiveram que "se virar" para dar conta da educação dos alunos, que, em sua grande maioria, não puderam ter acesso ao ensino por falta de estrutura resultante do descaso da prefeitura.

Já em 2021, a prefeitura declarou o retorno às aulas sem diálogo com os trabalhadores da educação e informaram que aqueles com comorbidades pré-existentes poderiam apresentar um relatório médico que seria avaliado por uma junta médica para poderem seguir em trabalho remoto. Entretanto, além de um prazo absurdo para a apresentação dos relatórios - 2 semanas - os mesmos foram sendo recusados sem a menor explicação. Estes profissionais somente não retornaram presencialmente até agora devido uma liminar que o sindicato conseguiu e que ainda não foi derrubada, por hora, pelo governo municipal.

Diante dessa imposição do prefeito - que é do PT, mesmo partido que está na direção da Apeoesp, sindicato que presenta a educação estadual na cidade - os trabalhadores da educação entraram em greve pela vida de toda comunidade escolar.

Carro de som do SISMAR, sindicato dos servidores municipais de Araraquara e região, destacado para informar a população sobre a insegurança sanitária atual para o retorno presencial às aulas.

O prefeito ataca os trabalhadores com um discurso de que já que todos os outros já estão expostos ao vírus, os educadores não podem não retornar presencialmente. Ao invés do prefeito aplicar um plano emergencial que seja efetivo para combater a pandemia, o mesmo quer mais exposições, sendo que a cidade de Araraquara ficou em destaque na grande mídia durante semanas pelo total descontrole da pandemia no início do ano, devido o imobilismo da gestão petista frente aos números de mortes e adoecimentos enormes.

Nem a morte da agente educacional Queli Fernandes, que impactou a categoria, e de tantos outros servidores, sensibilizou o prefeito sobre essa retomada insegura. Pelo contrário. Edinho Silva ataca os grevistas e toda a comunidade escolar, pressionando que escolham entre morrer de covid ou de fome, assim como faz Bolsonaro, Doria e os demais governos. Faltam protocolos que sejam realizáveis para uma reabertura segura das escolas! Faltam vacinas para a comunidade escolar!

Leia aqui: Prefeito do PT de Araraquara corta salários de servidores em plena pandemia, à la Doria.

Divulgamos abaixo o chamado elaborado pelos trabalhadores em greve na cidade com dados para a contribuição para o fundo de greve da categoria.

 
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