Aconteceu nesta manhã uma manifestação de trabalhadores efetivos e terceirizados da rede municipal de educação de Belo Horizonte. Os trabalhadores efetivos estão em greve sanitária desde o dia 26 de abril e os terceirizados estão hoje em seu segundo dia de paralisação.
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Após a concentração na prefeitura, o ato seguiu para a porta da empresa MGS - a terceirizada que contrata os trabalhadores da limpeza, porteiros e caixa escolar das escolas de BH - onde os trabalhadores denunciaram a responsabilidade da empresa e da prefeitura pelo risco que correm terceirizados do grupo de risco e grávidas que têm comparecido todos os dias à escolas.
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Dentre as reivindicações estão a liberação imediata do grupo de risco, a ampla vacinação, não ao corte de ponto dos trabalhadores em greve sanitária, e a reabertura das escolas apenas quando a pandemia estiver sob controle. A professora da rede estadual e militante do grupo de mulheres Pão e Rosas, Flavia Valle, esteve no ato em apoio, defendendo também que deve ser a comunidade escolar a decidir sobre o retorno, e não Kalil, no caso da rede municipal, ou mesmo Zema no caso da rede estadual - ambos aliados dos empresários da educação.
Também levou seu apoio ao ato a parlamentar do PSOL, Iza Lourença.
Acompanhe a cobertura da greve na educação de BH pelo Esquerda Diário.
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