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VIOLÊNCIA DE GÊNERO
14 estupros coletivos por dia ocorrem no Brasil contra as mulheres
Redação

Os dados apresentados pelo Ministério da Saúde provam a realidade cruel que vivem as mulheres no sistema capitalista baseado na exploração de classe e opressão de gênero.

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Foto: CRIS FAGA/FOX PRESS PHOTO/ESTADÃO

As mulheres jovens e crianças são expostas cotidianamente as mais variadas formas de opressão de gênero, a mais violenta dessas opressões é o abuso sexual ou estupro contra essas mulheres. Lamentavelmente, segundo os dados do Ministério da Saúde, de 2011 a 2019 foram registrado 29.951 casos de estupros com dois ou mais envolvidos no ato sexual. De 2018 e 2019 os casos de estupros coletivos aumentaram 13%.

Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco foram as cidades com maiores números de estupros coletivos registrados. Pelas palavras do anuário brasileiro de segurança pública, no ano de 2019 o Brasil registrou um estupro a cada oito minutos, em oito minutos no Brasil uma mulher era violentada sexualmente por um homem, dois ou mais.

Todos esses dados são de mulheres que procuraram alguma delegacia ou instituição de ajuda para as mulheres vítimas de estupros, ou seja, certamente deve existir mais milhares de mulheres que passaram por esse constrangimento e violência e não procuraram nenhuma ajuda ou delegacia, devido ao machismo e herança patriarcal que impossibilita das mulheres buscarem ajuda e força, isso fica claríssimo quando relembramos o constrangimento que juiz fez Mari passar no dia do seu julgamento.

No Brasil as mulheres são as mais exploradas e vítimas do capitalismo, por inúmeras vezes já vimos as falas machistas e misógina do presidente Jair Bolsonaro, porém, mais um vez Bolsonaro não atua sozinho, ao lado dele existe a atual ministra da mulher, Damares que por diversas vezes já destilou seu conservadorismo e ódio contra as mulheres.

O combate à violência contra mulheres e crianças, bem como todas as formas de opressão, para que de fato as crianças, jovens e mulheres possam viver plenamente, será conquistado a partir do fim do capitalismo. O sistema capitalista utiliza do machismo e do patriarcado, mas também do racismo e da LGBTfobia para dividir a classe trabalhadora e explorar, lucrando ainda mais, sobre os setores oprimidos. É preciso que os trabalhadores seja parte dessa luta, colocando como tarefa para a emancipação das mulheres e dos demais setores oprimidos, a luta contra o fim da violência sexual as mulheres e avançar em unidade para dar um basta ao sistema capitalista.

 
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