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DEMANDA GOLPISTA
Discussão sobre implementação de voto impresso avança na Câmara, por meio de Arthur Lira
Redação

Discussão sobre PEC que impõe voto impresso avança na Câmara dos Deputados, com Arthur Lira(PP) criando uma comissão especial para debater a PEC, de autoria da deputada bolsonarista Bia Kicis(PSL), que ultimamente vem fazendo ativa campanha à favor do voto impresso, já pensando na candidatura de Bolsonaro em 2022.

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FOTO: Reuters/Ueslei Marcelino

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do voto impresso, de autoria da deputada bolsonarista e presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Bia Kicis (PSL-DF), está sendo discutida na Câmara dos Deputados, após o seu presidente, Arthur Lira (PP-AL) ter criado uma comissão especial para debater esta PEC.

A comissão especial contará com 34 titulares e 34 suplentes, que serão indicados por lideranças partidárias. A própria Bia Kicis foi indicada pelo líder do seu partido na Câmara, Major Victor Hugo(PSL-GO), para compor a comissão. Ainda não foi determinada a data de instalação da comissão, dependendo da definição dos parlamentares que irão fazer parte do colegiado.

Se a PEC entrar em vigor, ela prevê a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas em eleições, plebiscitos e referendos.

A PEC foi aprovada com folga na CCJ, comissão que é responsável por analisar a legalidade a admissibilidade das propostas, e foi aprovada em dezembro 2019, quando Kicis ainda não era presidente da comissão. Desde abril que a deputada bolsonarista vem utilizando de forma bastante ativa suas redes sociais para fazer campanha à favor do voto impresso.

É uma demanda antiga do bolsonarismo, e o presidente negacionista já defendeu inúmeras vezes o voto impresso, do mesmo modo que Trump nos EUA, que utilizou essa justificativa para alegar fraude nas últimas eleições.

No mês passado, Bolsonaro afirmou em live que não iria reconhecer o resultado das eleições de 2022 caso ele perdesse e o voto não fosse auditável. Veja aqui.

 
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