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AGRONEGÓCIO
Agrotóxicos lançados de avião ferem crianças no Maranhão
Redação

Criança de 7 anos ficou com feridas abertas pelo corpo após levar banho de agrotóxico. Moradores de comunidades rurais no Maranhão e Pará gravaram o momento em que os aviões jogam os venenos sobre suas casas em áreas disputadas com grandes fazendeiros.

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Imagem: Reprodução Diogo Cabral

A comunidade suspeita que o responsável pela contratação do avião é um produtor de soja que tem histórico de conflitos com essa e outras comunidades da região, Gabriel Introvini. Segundo Diogo Cabral, advogado da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, o avião vinha de uma terra alugada por Introvini.

Segundo a matéria da Repórter Brasil, o conflito já dura cerca de quatro anos. As comunidades estavam na região antes da chegada das plantações de soja e viram o cerrado ser desmatado para dar lugar à monocultura. O problema não é isolado ao episódio do Maranhão. Crescem as denúncias de comunidades rurais com sintomas de intoxicação devido a agrotóxicos pulverizados de avião por fazendeiros que têm interesse na sua saída.

O governo Bolsonaro já liberou 118 novos agrotóxicos para uso durante a pandemia, sendo 84 para agricultores e 34 para a indústria. Atender o agronegócio e as produtoras é uma prioridade do governo, que decretou como “serviço essencial”. Além de intoxicar as pessoas, o agrotóxico pulverizado de avião também secou os roçados dos pequenos produtores que ocupam a Santa Lúcia, prejudicando o investimento e meses de trabalho. O sistema capitalista é incompatível com a saúde e a vida.

 
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