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PERSEGUIÇÃO POLÍTICA
Sonia Guajajara intimada a depor por criticar Bolsonaro: contra a perseguição bolsonarista
Redação

Na última segunda feira (26), Sonia Guajajara foi intimada pela PF a depor em um inquérito aberto pela FUNAI por ter feito críticas ao governo Bolsonaro na websérie Maracá – Emergência Indígena, lançada em agosto de 2020 pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

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(Foto: Mídia Ninja)

Sonia Guajajara, líder indígena e coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) é chamada a depor e prestar esclarecimentos sobre o teor da websérie que trata, em 8 episódios, da situação dos povos indígenas, que tem sofrido uma escalada sem precedentes de ataques e retirada de seus direitos por parte do governo federal e instituições governamentais controladas por aliados do governo.

O governo Bolsonaro, através da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), presidida pelo bolsonarista Marcelo Xavier, defensor da legalização do garimpo indígena, abre mais um capítulo de perseguição aos opositores do governo federal. O órgão acusa a Apib de difamação do governo Bolsonaro ao responsabilizá-lo pela crescente ofensiva do agronegócio, inimigos dos povos indígenas, como produtores de soja e grãos, pecuaristas, madeireiros, garimpeiros ilegais e grileiros que tem avançado enormemente sobre as terras e direitos dos povos originários.

Como é relatado no episódio 8 da série “Em 2019, a cada minuto foram derrubadas mais de mil árvores ilegalmente na Amazônia. O estado do Amazonas registrou o maior número de queimadas dos últimos 22 anos. O governo Bolsonaro tenta legalizar o crime de garimpo em território indígena. O agronegócio governa o país e amplia as políticas de violência contra a vida dos povos indígenas em todo o país.”

No governo Bolsonaro, o desmatamento da Amazônia bate recorde de 10 anos chegando a 30%, enquanto na Amazônia matogrossense chegou a 88% nos últimos 12 anos de acordo com análise divulgada pela ONG ICV (Instituto Centro de Vida).

A série trata também da situação dramática que passam os indígenas no país em decorrência da pandemia do novo coronavírus, com mais de 1059 mortes e 53.329 casos confirmados, de acordo com o boletim epidemiológico da Apid de hoje, 30 de abril. A letalidade entre os índios Chavantes é 160 vezes maior que a média nacional de acrodo com dados de junho de 2020

 
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