Imagem: Divulgação/ SindMetal-SJC
Saiu no site do G1 que as principais cidades do Vale do Paraíba como São José dos Campos, Jacareí e Caçapava estão entre os 100 municípios no pais onde estão concentrado a maioria da riqueza de acordo com o IBGE no ano de 2013. A cidade de São José dos Campos está na 19º colocação tendo como PIB 28,1 bi, enquanto a cidade de Taubaté está na 47º colocação tendo como PIB 14,7 bi e a cidade de Jacareí está na 95º colocação tendo como PIB 8,2 bi.
A presença do fato destas cidades da região do Vale do Paraíba estarem nos dados do IBGE se deve pelo fato de que onde concentra um importante polo industrial para o pais, ajuda para que estas cidades estejam nas posições em que estão. Esta riqueza é produzida por milhares de trabalhadores que estão trabalhando nas fabricas da região, porem os mesmos não tem acesso a ela pois os grandes empresários, acionistas donos destas grandes empresas são o dono esta riqueza e enriquecem cada vez mais.
Porém nestes dois anos em que se passou a pesquisa do IBGE, de acordo com números publicados pelo CAGED que saiu no site do jornal regional Vale Paraibano a região perdeu 21,5 mil empregos. Em São José dos Campos a diminuição da taxa de emprego foi de 10.206, enquanto Taubaté teve uma diminuição de 6.649 empregos e a cidade de Jacareí perdeu 340 postos de trabalho. Em São José dos Campos, o setor que mais fechou postos de trabalho foi de serviços (4.212), seguido pela industria (2.830), em terceiro vem comercio (1.768) e em quarto construção civil (1.218). Já em Taubaté, o pior saldo foi no setor da industria que fechou 5.037 postos de trabalho, em segundo vêm a área comercial que fechou 1,132 vagas, sendo que em terceiro vem o setor da construção civil que perdeu 460 postos de trabalho e em ultimo setor de serviços que fechou 45 postos de trabalho.
Este cenário da região do Vale do Paraíba é fruto da crise econômica que atravessa o pais, onde que estamos vendo uma forte demissão no setor industrial mas também a aplicação do PPE que não passa de um plano para reduzir o salário dos trabalhadores e que conta com apoio da CUT. Mas também reflete nos cortes da educação que realizou o governo federal no ano de 2015 e no ataques nos direitos trabalhistas que anunciou o novo ministro da economia Nelson Barbosa.
Enquanto milhares de trabalhadores estão perdendo o seu emprego e a inflação vem crescendo cada vez afetando o custo de vida da grande maioria da população, as grandes empresas que nos anos anteriores tiveram lucro e os bancos batendo recorde de lucro. Isto demonstra que o argumento que os patrões utilizam de que não tem dinheiro e por isso que estão demitindo se torna cada vez mais falacioso e fora da realidade.
Por sua vez, os ataques contra os trabalhadores não para por ai. A tendência é que com o numero crescente de demissões na industria, a terceirização cresça na região mas também em todo o Brasil, que os trabalhadores percam o seus direitos conforme já anunciou o novo ministro da economia de Dilma, que o ritmo de trabalho imposto aos trabalhadores cresça cada vez mais e que se tenha jornadas cada vez mais intensa. Tais medidas que já estão sendo tomada por conta da crise e as que vão ser tomada no futuro, a burguesia tem como o único objetivo aumentar sua taxa de lucro.
Neste sentido é preciso urgentemente colocar em pé, um movimento nacional contra os ajustes que coloquem na ordem no dia lutar contra as demissões que estão ocorrendo nas fabricas, como desenvolvermos neste artigo.
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