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GREVE SANITÁRIA DE PROFESSORES
Greve sanitária dos professores da rede municipal de Belo Horizonte é aprovada
Redação

Depois da prefeitura de BH anunciar retorno das aulas presenciais na educação infantil, foi chamada uma assembleia virtual com cerca de 2,3 mil professores da rede municipal, que decidiram entrar em "greve sanitária", que definiu que os professores vão continuar dando aula remonta, em vez de presencial.

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Imagem: Getty Images

Os professores da rede municipal de Belo Horizonte (MG) votaram a favor de entrarem em “greve sanitária” em uma assembleia virtual que ocorreu nesta terça-feira (20/04). Com isso, os professores vão continuar dando aula remota, em vez de presencial.

A assembleia virtual, que foi convocada depois de a prefeitura anunciar o retorno das aulas presenciais na educação infantil, contou com cerca de 2,3 mil professores. O Sindicato dos Trabalhadores de Educação da Rede Pública de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH) convocou a assembleia depois que o secretário municipal de Planejamento e Orçamento de Belo Horizonte, André Reis, anunciou a volta às aulas durante coletiva realizada nesta segunda-feira (19/4).

Daniel Wardil, diretor do sindicato, afirma que a assembleia definiu pelo não retorno presencial e pela manutenção do ensino remoto, dizendo que “não é possível cumprir esse protocolo da prefeitura. A própria prefeitura não o segue, já que os servidores terceirizados do grupo de risco, como faxineiras, estão sendo convocados para trabalhar, o que é vedado pelo protocolo”.

Veja mais: Sem condições de retorno, Kalil anuncia volta às aulas na educação infantil para dia 26

Wardil disse que no ano passado a prefeitura informou que as aulas só voltariam quando a incidência de casos estivesse em 20 por 100 mil habitantes, o que está muito distante da realidade atual.

Veja mais: Kalil anuncia abertura falando em “conforto”, apesar dos recordes de mortes dos trabalhadores

Uma nova assembleia está marcada para as 9h de quinta-feira (22), para ratificar a greve e definir os moldes que serão seguidos.

Essa tentativa de volta às aulas presenciais é uma medida de Alexandre Kalil para empurrar a vida de professores, crianças e demais trabalhadores para a pandemia, pois o prefeito não garante testes massivos, nem contratações na saúde, nem a vacinação dos trabalhadores da linha de frente, nem um auxílio emergencial de ao menos um salário mínimo, dentre outras medidas.

 
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