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SAÚDE E PANDEMIA
Em gestão catastrófica de Bolsonaro e governadores, Anvisa libera coquetel contra Covid-19
Redação

A Anvisa liberou o uso experimental de um coquetel desenvolvido pela pela empresa norte-americana Regeneron Pharmaceuticals, em parceria com a suíça Roche. A medida ocorre numa situação de falta de insumos para o combate à pandemia, como a falta de vacinas e a falta do kit-intubação, consequência do descaso da gestão de Bolsonaro, militares, STF, Congresso e governadores, mas que também garante os lucros dessas multinacionais da saúde que especulam com as vidas contaminadas pela Covid-19.

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Foto: Miguel Schincariol/AFP

Nesta terça-feira (20) a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou o uso emergencial de um medicamento experimental contra a Covid-19. O medicamento é um coquetel composto por casirivimabe e imdevimabe, dois remédios experimentais desenvolvidos pela empresa norte-americana Regeneron Pharmaceuticals, em parceria com a suíça Roche. Como foi dito, o tratamento terá caráter experimental.

A aplicação do medicamento é intravenosa e é indicado para o começo da doença. A venda do remédio é proibida ao comércio, sendo o seu uso restrito aos hospitais.

A Anvisa diz que o tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitam de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por laboratório e que apresentam alto risco de progressão para Covid-19 grave.

São considerados fatores de risco para os quais se recomenda o uso do medicamento os tais setores da população: pessoas que tenham idade avançada (65 anos ou mais), obesidade, doença cardiovascular, hipertensão, doença pulmonar crônica, asma, diabete, doenças renais crônicas, incluindo pacientes em diálise, imunossuprimidos e doenças hepáticas crônicas.

A Anvisa diz que "anticorpos monoclonais como casirivimabe e imdevimabe podem estar associados a piora nos desfechos clínicos quando administrados em pacientes hospitalizados com Covid-19 que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica", e que portanto o medicamento não é recomendado para pacientes graves. O medicamento também não é indicado para prevenção da Covid-19 não substitui as vacinas contra a Covid-19.

Essa medida vem sendo tomada enquanto Bolsonaro e todos os atores do regime como o militares, STF, Congresso e governadores são responsáveis pelas milhares de mortes diárias que ocorrem no Brasil, pois não garantem as condições mínimas necessárias para salvar as vidas trabalhadoras. A medida aprovada pela Anvisa também garante o lucro das empresas privadas da saúde, como a norte-americana Regeneron Pharmaceuticals e a suíça Roche, que utilizam os conhecimentos científicos não para salvar vidas, mas para especular com as vidas dos trabalhadores.

Veja mais: Com 3 mil mortes diárias, Anvisa não envia e-mail sobre kit de intubação e reunião é desmarcada

É preciso lutar pela quebra das patentes para que se possa produzir em massa as vacinas e também os medicamentos, em conjunto com testes massivos, a proibição das demissões, um auxílio-emergencial de ao menos um salário mínimo (em um contexto em que o Brasil voltou para o mapa da pobreza e da fome) e a revogação de todas as reformas e ataques que os capitalistas e o regime golpista tenta descarregar nas costas dos trabalhadores. E é somente confiando na sua própria força e organização é que a classe trabalhadora pode apresentar uma saída da nossa classe para fazer que sejam eles, os capitalistas, que paguem pela crise.

Veja o Manifesto da Fração Trotskista - Quarta Internacional: O desastre capitalista e a luta por uma Internacional da Revolução Socialista

 
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