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Quem é Kim Potter, a policial racista que assassinou Daunte Wright?
Redação

A policial Kim Potter atirou no jovem negro, Duante Wright, durante uma abordagem policial em Minneapolis. No momento da abordagem ela disse que usaria o taser, arma de choque elétrico não letal, mas atirou com sua arma de fogo.

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Foto: Notigram

A policial racista Kim Potter tem 48 anos e está no departamento de polícia de Brooklyn Center, Minessota, há 26 anos, com o assassinato de Duante Wright ela pediu demissão junto ao chefe de polícia da cidade, Tim Gannon. Em sua carta de desligamento da polícia, ela escreveu que “amou cada minuto que foi policial e serviu essa comunidade com o melhor de sua habilidade."

No dia em que atirou e matou Duante Wright, Kim Potter ordenou que os policiais que estavam com ela na hora do assassinato entrassem em viaturas separadas, não falassem entre si e desligassem as câmeras instaladas em seu uniforme. A policial era responsável também por treinar policias novatos, no dia em que matou Wright ela também havia treinado um policial recém chegado na corporação

Além de treinar policiais, Potter foi presidente do sindicato de policiais em 2009. Ela se encontra presa e sob acusação de homicídio culposo, o advogado que a defende, Earl Gray, também está envolvido no caso de George Floyd, defendendo o policial Thomas Lane.

É muito absurdo que Kim Potter após assassinar um jovem negro em sua carta de demissão diga que amou cada minuto dentro dessa instituição racista. Depois de terem ocorrido o black lives matter com uma repressão brutal e a morte de George Floyd que inclusive foi assassinado há alguns quilômetros de onde atirou e matou Wright, ela tenha dito que amou ser policial. Uma frase dessa é digna de muita raiva e nojo.

Potter teve uma vida bastante ativa no sindicato, chegando a presidir ele. Isso só mostra o quanto policiais não são trabalhadores e não devem estar em sindicatos com trabalhadores. O direito e a batalha por ter um sindicato é uma luta dos trabalhadores contra aqueles que os oprimem e exploram, por melhores condições salariais, condições de trabalho, direitos e para lutar contra todas as formas de exploração e opressão.

Dizer inclusive que deu o melhor para comunidade só pode ser uma piada de muito mal gosto. Ela assassinou um jovem negro, justamente no momento onde ocorre o julgamento de Eric Chauvin. Os protestos por justiça à Duante Wright seguiram madrugada a dentro pelo terceiro dia consecutivo, o que mostra a disposição de luta de centenas de jovens e trabalhadores que não aguentam mais a violência policial e os assassinatos cometidos contras as comunidades negras.

 
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