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PORTO ALEGRE
Catadores fazem protesto contra perseguição da prefeitura de Melo

Nesta quarta-feira dia 14/04 a avenida Castello Branco amanheceu bloqueada por mais de 120 pessoas provenientes de famílias pobres que garantem seu sustento da coleta e venda de materiais recicláveis .O protesto terminou com uma concentração na prefeitura. As famílias estavam reivindicando seu direito de garantir seu sustento sem serem reprimidas e agredidas pelos agentes da prefeitura de Sebastião Melo, que tem aprendido os materiais e seus carrinhos de coleta além de perseguirem os trabalhadores.

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Imagem: Tiago Bitencourt / Zero Hora

Esse já é o segundo protesto que ocorre neste mês de Abril, o primeiro ocorreu no dia 9, acompanhado de uma reunião com a guarda municipal. No protesto de hoje, diversos cartazes foram levando frases como “Só queremos trabalhar e sustentar nossos filhos”, e “O lixo é a nossa única forma de sobrevivência”.

Em entrevista para o jornal Zero Hora, um dos trabalhadores, Venâncio Castro, de 65 anos, declarou que:

“A gente quer tempo para se organizar. Para muitos, é a única renda. Sem recolher o lixo, como vamos sobreviver?”

É absurdo por si só o fato de existirem pessoas que tenham que sobreviver do lixo, devido a desigualdade social do capitalismo. Mais absurdo é a prefeitura perseguir trabalhadores que precisam retirar do lixo o seu único sustento durante a pandemia. Vale lembrar que Sebastião Mello é um grande inimigo da população preta e pobre da cidade. Essa não é a primeira vez que ele persegue trabalhadores da reciclagem, pois foi no sua gestão ao lado de Fortunatti, enquanto era vice, que aprovou a lei que proibia a circulação de carroças e carrinhos de coleta na cidade. Além disso, nessa época se estabeleceu que os carrinhos deveriam ser regularizados, com placas e outros processos burocráticos de alto custo para que pudessem circular na cidade.

Isso é totalmente absurdo e serve como carta branca para a polícia e os agentes da guarda municipal abordarem, agredirem e confiscarem os materiais recicláveis das famílias pobres.

Fonte: Zero Hora

 
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