Foto: Gustavo Azevedo/Agência O Globo

Ambos trabalhavam na linha de frente ao combate ao coronavírus e foram mais duas vítima do descaso capitalista. A Comlurb, empresa estatal com o terceiro maior orçamento do município do Rio de Janeiro, não fornece EPIs de maneira adequada aos seus funcionários, os expondo diariamente a grandes riscos sanitários.. Na falta de máscaras, álcool em gel, luvas e uniformes adequados, os garis são expostos ao vírus e acabam contaminando a si e a seus familiares.

Em protesto da categoria no dia 6 de abril no Rio de Janeiro, em que eles exigiram a vacinação, a prefeitura alegou posteriormente ter colocado esses trabalhadores em posição preferencial no plano de vacinação. Entretanto, os garis continuam tendo acesso às vacinas apenas pelo critério de idade.

Essa situação representa um grande descaso com aqueles que diariamente são colocados em risco desde o transporte para o local de trabalhos em ônibus lotados até o contato, durante a rotina, com os mais perigosos tipos de resíduo, como o lixo hospitalar.

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Os trabalhadores da Comlurb que são essenciais durante toda a pandemia, além de não serem incluídos em nenhuma lista de prioridade vacinação, tem enfrentado, inclusive, assédio moral da empresa, que viola normas trabalhistas e pressiona garis do grupo de risco à voltar ao trabalho.

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