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TRANSFEMINICÍDIO
Pietra Valentina, aos 16 anos, é mais uma vítima do transfeminicídio no Ceará
Redação

A morte de Pietra Valentina é mais um caso revoltante que escancara a cotidiana violência que pessoas trans sofrem no Brasil.

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Foto: Arquivo pessoal

Pietra Valentina tinha 16 anos de idade e foi brutalmente assassinada a facadas em Juazeiro do Norte. É a segunda vítima de transfeminicídio no Ceará neste ano. Em janeiro, Keron Ravach, antes de completar seus 13 anos, foi morta a chutes, socos e pauladas em Camocim.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) ainda não passou informações sobre a circunstância do assassinato. De acordo com a Pasta, a perícia esteve no local do crime e um inquérito policial foi aberto.

Com 22 assassinatos, o Ceará bateu recorde de transfeminicídio no ano passado, ficando atrás apenas de São Paulo, com 29. A morte de Pietra Valentina é mais um caso revoltante que escancara a cotidiana violência que pessoas trans sofrem no Brasil.
Nos últimos 5 anos, a idade das vítimas de transfeminicídio no país veio caindo chegando em 2021 ao registro de uma vítima de 13 anos.

O Estado e suas instituições ignoram o transfeminicídio, que é o último ponto de uma cadeia de violência cotidiana, pois o patriarcado, o machismo, a homotransfobia, são marcas profundas desse sistema. Essas marcas se expressam em casos como esse que são fortalecidos pelo ódio contra a existência de pessoas trans destilado por Bolsonaro e Damares e a extrema direita que expressam todo o ódio contra as minorias em suas ações, discursos e pautas.

 
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