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COLAPSO DA SAÚDE
Falta de sedativos obriga profissionais da saúde a amarrarem pacientes na maca
Redação

Prática chamada de “contenção mecânica” não é recomendável, mas alto número de casos e falta de sedativos obriga profissionais a amarrar pacientes na cama durante processo de retirada gradual do tubo.

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Imagem: Silvio Avila / Divulgação

O colapso dos sistemas hospitalares, o número de casos e a falta de planejamento e negacionismo do governo Bolsonaro levou à barbárie as condições do sistema de saúde. A última semana foi a mais letal da pandemia e as UTIs em diversos estados se encontram lotadas e sem leitos para todos os infectados.

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A Anvisa já havia flexibilizado as regras para tentar evitar o esgotamento de sedativos e bloqueadores neuromusculares: os pacientes de Covid-19 são mais difíceis de sedar e, aqueles em situações mais graves, acordam subitamente durante a retirada de sedativos, o que, em parte, levou os profissionais a tomar medidas extremas como amarrá-los nas macas.

A utilização de sedativos, entretanto, é o aceitável e recomendável em situações como essas, mas estão em falta. Entre o aumento de casos e a falta de profissionais para acompanhar os pacientes, foi preciso retomar a prática em alguns hospitais para poderem controlar a desintubação dos pacientes.

Há algumas semanas estavam em falta os kits intubação, medicamentos estavam escassos e, ainda hoje, as taxas de ocupação da UTI são aterrorizantes. O colapso da saúde e as milhares de vidas perdidas é resultado do negacionismo da gestão Bolsonaro, Mourão e golpistas.

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