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PANDEMIA
Em meio a pandemia, Bolsonaro reduz cada vez mais o programa Farmácia Popular
Redação

Em meio a uma pandemia na qual o número de vidas perdidas só aumenta a cada dia, Bolsonaro reduz e tira verba do programa Farmácia Popular.

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Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

O programa Farmácia Popular distribui remédios gratuitos e com descontos para a população de baixa renda. Entre os que são gratuitos, são disponibilizados medicamentos para doenças crônicas como asma, hipertensão e diabetes, ou seja, os tratamentos necessários para o grupo de risco da covid-19.

Em 2020, no primeiro ano da pandemia, o número de 1,2 milhões de beneficiários já haviam sido cortados do programa, sendo a menor cobertura desde 2014. A quantidade de farmácias conveniadas também caiu para 30.988 unidades, o mais baixo desde 2013.

Além disso, novas farmácias estão proibidas de se credenciarem desde 2014, quando o governo Dilma (PT) declarou já ter alcançado a meta. Hoje, em meio a uma pandemia que chega a matar 4 mil pessoas por dia, o Ministério da Saúde informou que não há previsão para nova abertura de credenciamento.

O orçamento do programa também sofreu um corte para 2021, sendo destinado R$ 2,5 bilhões para este ano, o que significa 2 bilhões a menos do que em 2020, mesmo diante do agravamento da pandemia. Esse valor está muito distante dos quase R$ 50 bilhões destinados a emendas parlamentares, que foi aprovado recentemente no Congresso.

O programa Farmácia Popular sempre esteve na mira do governo Bolsonaro que, junto com a equipe de Paulo Guedes, sempre desejaram colocar fim a esse projeto. Em 2020, já durante a pandemia, o governo cogitou acabar com o programa.

 
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