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AUXÍLIO EMERGENCIAL
Bolsonaro diz não ter dinheiro para auxílio emergencial, mas bolsa banqueiro foi garantida
Redação

Em declaração nessa quarta (31), o presidente Jair Bolsonaro faz crítica ao pagamento emergencial para o conjunto da população, mantendo a justificativa de que a economia sofrerá com o desequilíbrio causado pelo pagamento, no entanto, o pagamento de socorro aos banqueiros foi assegurado anteriormente.

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Foto: Fotos Públicas

Através dos critérios que determinam o pagamento do auxílio emergencial, apenas poderá receber os valores quem já era beneficiário do programa em dezembro de 2020. Em decreto editado na semana passada, o governo reforçou a proibição à realização de novos pedidos do benefício por quem estava empregado até julho de 2020, quando o cadastro foi encerrado, mas foi demitido depois disso, sem conseguir recolocação.

Na nova rodada do auxílio, apenas uma pessoa por família poderá receber o benefício, que tem valores de R$150 para famílias de uma só pessoa, R$250 para famílias com mais de um integrante e R$375 para mães que são as únicas provedoras do lar, pagos em quatro parcelas mensais.
Em parte da declaração ele disse que "o governo não pode continuar com esses gastos por muito tempo, porque vai desequilibrar a economia", mas sem ao menos mencionar os incentivos bilionários que destinou aos banqueiros, e demagogicamente disse que o Brasil tem dois inimigos: o vírus e o desemprego.

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Numa tentativa de se isentar da responsabilidade pelas mais de 300 mil mortes, com uma condução completamente irracional da crise pandêmica, disse, ainda, que a fome mataria mais que o vírus. Antes mesmo da pandemia se aprofundar, os trabalhadores já sofriam com uma realidade de crise econômica profunda.
O desemprego e a informalidade atingem mais de 40 milhões de trabalhadores, entre os quais estão muitos dos atingidos pelo colapso da saúde, promovido pela gestão negacionista do governo.

Além do negacionismo do presidente, também os governadores pouco fizeram para de fato combater a pandemia e seguem impondo que milhões de trabalhadores se arrisquem nos transportes lotados, mantém escolas abertas a despeito da opinião das comunidades escolares e mesmo pessoas do grupo de risco sem direito a afastamento remunerado.

Enquanto Bolsonaro nega o pagamento do auxílio emergencial à maioria dos trabalhadores e população pobre que precisam, pela via da MP 936 assegura que os patrões preservem seus lucros, podendo demitir e cortar salários em plena pandemia. Assim como, assegurou uma verdadeira bolsa banqueiro trilionária para salvar os grandes capitalistas.

Com informações da Agência Estado.

 
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