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DESCASO DA SAÚDE NO RIO
Rio tem mais de mil pessoas na fila por leitos, mesmo tendo 1.392 leitos ociosos
Redação

Cláudio Castro e Eduardo Paes seguem dando continuidade à política de manutenção do descaso do sistema de saúde no Rio de Janeiro, dessa vez mantendo na fila de espera por leitos mais de mil pacientes de Covid-19, que estão vivendo uma tensa situação de angústia e desespero, enquanto que existem 1.392 leitos ociosos que poderiam ser utilizados para salvar estas vidas.

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IMAGEM: RJ1/REDE GLOBO

Na cidade do Rio de Janeiro, enquanto mais de mil pacientes aguardam vaga para tratar Covid-19 no estado, há 1.392 leitos fechados em 34 hospitais gerais, em grande parte por causa da falta de funcionários. No Hospital Federal da lagoa há enfermarias trancadas com cadeado.

No Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá (Zona Oeste do Rio), pacientes são colocados em cadeiras e corredores ao mesmo tempo que o próprio hospital tem 56 leitos fechados porque não tem funcionários suficientes.

Em entrevista ao RJ1, Cristiane Gerardo, servidora do Hospital Federal Cardoso Fontes afirmou que “um local que foi projetado para ter cinco pacientes está com 16 pacientes de Covid, seis pacientes intubados e apenas quatro técnicos de enfermagem e um enfermeiro. Um dimensionamento de pessoal muito aquém daquele que é recomendado pelo nosso conselho profissional e que nos expõe, os profissionais, a um exercício que não é seguro nem pra nós, nem pros usuários e principalmente sem qualidade”,

Segundo Censo hospitalar do SUS (Sistema Único de Saúde), a rede pública de saúde do Rio tem dois mil leitos ociosos, mas os 1.392 leitos fechados ficam em 34 hospitais e emergências que podem servir para tratar os pacientes com Covid-19. Desses 1.392 leitos fechados, 954 são da rede federal, 219 da rede estadual e 194 da rede municipal.

1.392 leitos fechados ficam em 34 hospitais gerais e emergências que podem atender pacientes de Covid. Há hospitais que funcionam com menos da metade de sua capacidade, como é o caso do Hospital Federal da Lagoa (Zona Sul do Rio), tendo 125 leitos fechados, devido à falta de enfermeiros e técnicos, onde as enfermarias estão trancadas com cadeados.

O INTO (Instituto de Traumatologia e Ortopedia), também encontra ociosidade nas suas UTIs e em 84 dos seus leitos.

Este descaso com a saúde é o que nos tem à oferecer as gestões de Eduardo Paes e Cláudio Castro, em conluio com Bolsonaro. Trata-se da continuidade da política nefasta aplicada por outros políticos cariocas de desmonte da saúde e ataque às vidas do povo pobre e trabalhador do Rio de Janeiro, com o objetivo de aumentar os lucros dos capitalistas, através da precarização da vida dos trabalhadores e da sistemática destruição do sistema de saúde em benefício dos lucros do setor privado da saúde.

 
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