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VIOLÊNCIA POLICIAL
Polícia no governo Cláudio Castro é mais letal que no governo de Witzel
Redação

Nos dois primeiros meses de 2021 observamos um aumento escandaloso da violência policial no Rio de Janeiro. A polícia no governo Cláudio Castro matou mais que a polícia no governo de seu antecessor Witzel. Provas de que o governador carioca em exercício estreita aliança com bolsonarismo não apenas no negacionismo, mas também no aprofundamento do racismo estrutural.

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Imagem: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Claúdio Castro, governador carioca em exercício, que chegou ao executivo após o impeachment de Wilson Witzel, vem se mostrando um grande aliado da política bolsonarista de Bolsonaro. Segundo pesquisa divulgada pelo Observatório de Segurança, os números de assassinatos cometidos pela polícia em seu governo, em 2021, impressionam. Se comparados os dois primeiros meses do ano com os últimos dois meses do ano passado, houve um aumento de 161% no número de mortos pela polícia e 140% no número de feridos em operações policiais. Esse dado fica ainda mais assustador se comparados com os dois primeiros meses de 2020, a polícia do governador Castro matou mais que a polícia de Witzel.

Os assassinatos cometidos pela polícia no primeiro bimestre de 2021, 83% deles foram chacinas, contabilizando nove no total. A polícia de Castro tem também essa marca racista e reacionária de quase todas as vezes que entra na favela para reprimir deixa ao menos três mortos. Esses números não escondem um fato bastante cruel da realidade carioca, não precisa mais de um governador reacionário dizendo que é para “mirar na cabecinha e atirar”, destilando o ódio contra a população negra e trabalhadora das favelas. Claudio Castro segue a risca esses “mandamentos”, sem precisar dá um pio de quão racista e sanguinária seu governo e polícia são contra os negros.

Veja Mais : Witzel e o agressivo choque à direita nas relações raciais no Rio de Janeiro

Claudio Castro é sem sombra de dúvidas uma continuidade do bolsonarismo. Os recentes embates com os prefeitos de Niterói e do Rio na disputa sobre o aumento das restrições, tensionando contra a proposta do feriado prolongado. Não que estes dois estejam “preocupados”, porque os trabalhadores seguem sem vacinação e muitos deles com salários atrasados. O aumento da violência policial a níveis que superam a letalidade do governo de Wilson Witzel e número absurdo de chacinas, mostra por outro lado, que não é só no negacionismo que Castro anda lado a lado com a extrema direita. Sem sombra de dúvidas, seu governo é uma ameaça a vida da população negra e representa um a continuidade do choque à direita nas relações raciais.

Ver também: As relações raciais no regime pós-golpe

A população carioca sofre com o desemprego, com a grave crise sanitária, a falta de auxílio emergencial e a fome. A crise social e econômica no Rio se agravam cada vez mais com governos como o de Castro que atende aos interesses das milícias, da igrejas e de capitalistas, e que vão continuar descontando a crise nas costas dos trabalhadores, principalmente aqueles e aquelas da linha de frente, como as trabalhadoras da saúde. Na medida que a crise se intensifica Claudio Castro através da violência policial também aprofunda o racismo estrutura, o aumento da letalidade da polícia, as operações em favelas e o número absurdo das chacinas nessas areas mostram também como a repressão é a “resposta” encontrada por esse político reacionário nesse momento de crise.

 
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