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PANDEMIA
Pesquisa da UFF aponta que Brasil pode chegar a ter 5 mil mortes diárias entre abril e maio
Redação

O Brasil pode chegar a ter 5 mil mortes diárias entre abril e maio, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

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A pesquisa realizada pela UFF aponta que existe uma sazonalidade que é típica das doenças respiratórias. Isso significa que no período mais frio e seco do ano, entre outono e inverno, a tendência é o crescimento de casos de doenças respiratórias, como a gripe e pneumonia, e não seria diferente com a covid-19.

Foto: Reuters

O professor do Departamento de Estatística da universidade, Márcio Watanabe, quem projetou essa alta, indicou que o mesmo deve ocorrer em todo hemisfério sul e também em locais que seguem um padrão sazonal semelhante ao brasileiro, como Índia e Bagladesh. Segundo o pesquisador, países como Colômbia, Argentina, Uruguai e até o Chile, que já possuem uma vacinação mais avançada, já vêm sentindo os efeitos da transmissão decorrente da transformação climática.

O professor ainda disse que há uma série de fatores que podem levar a esse pico neste período citado, como queda da imunidade natural do corpo e a tendência a ficar mais tempo em locais fechados e não ventilados.

Outros elementos são ligados às políticas públicas e comportamento da população, como a lentidão na vacinação, que está longe de chegar na faixa etária que mais está sendo internada e indo a óbito - entre 50 e 60 anos, ou seja, no geral pessoas que seguem trabalhando e se expondo ao risco. A diminuição no distanciamento social também é apontado como um fator agravante.

A realidade é que, após um ano de pandemia e já chegando a 300 mil vidas perdidas, o cenário brasileiro ao longo desses 12 meses foi de milhares de testes estragando sem ter sido feita a testagem massiva da população, para organizar uma quarentena científica; a maioria da população não teve direito ao isolamento social; e a vacinação foi usada como guerra política entre políticos e atores de todos os poderes, que defenderam os interesses dos empresários ao invés dos da população.

 
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