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MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA
45 anos do golpe militar na Argentina: confira o importante ato na Praça de Maio
Redação

Nesta quarta-feira se completa um novo aniversário do golpe genocida de março de 1976 na Argentina. Milhares de trabalhadores, jovens, militantes de movimentos sociais e organizações de esquerda e de direitos humanos compareceram ao ato na capital, contra a impunidade e a repressão. Confira na cobertura da rede La Izquierda Diario.

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A ditadura militar na Argentina deixou 30.000 mortos e desaparecidos. Milhares de vidas de trabalhadores, jovens, pobres e militantes de esquerda, tiradas entre 1976-83, mas que deixaram um legado de impunidade que persiste até hoje no país. Se enfrentando com a pandemia, a miséria e a injustiça, a data confluiu diversas lutas populares e operárias.

Este ano, as Mães da Praça de Maio ficaram em casa, protegidas do vírus. Mas isto não significou silêncio e ruas vazias.Trabalhadores terceirizados do setor ferroviário e das estatais privatizadas, famílias que lutam por terra na Assembleia Permanente de Guernica, aeroviárias e aeroviários da Latam que defendem seus postos de trabalho, trabalhadores da Coca-Cola e muitos outros marcharam hoje, a 45 anos do golpe militar genocida na Argentina.

Do início da pandemia na Argentina até novembro, atingiu-se a marca horrenda de 397 mortes por violência policial, nas ruas e delegacias. Enquanto os trabalhadores se enfrentavam com as demissões e o desemprego, com os transportes e locais de trabalho lotados, e as trabalhadoras da saúde em péssimas condições de trabalho, nos hospitais aos pedaços, com falta de equipamentos, testes e EPIs, o governo supostamente progressista injetava mais e mais dinheiro nos organismos de repressão.

Confira mais em: Memória, Verdade e Justiça na Argentina

A unidade de todas as lutas nas ruas fortalece cada luta particular. Para além do grande peso nas lutas citadas acima, o Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS) - irmão do brasileiro MRT - marchou com um grande bloco próprio. Também participaram as principais figuras e a militância das forças da Frente de Esquerda. Na linha de frente do ato, junto às organizações de direitos humanos, marcharam Nicolás del Caño, Myriam Bregman, Gabriel Solano e Celeste Fierro, entre outros.

Nós do Esquerda Diário e MRT nos solidarizamos com os lutadores argentinos na luta por memória, verdade e justiça pelos crimes dos militares, empresários e do imperialismo durante as ditaduras na América Latina. Pela abertura dos arquivos das ditaduras, por júris populares e castigo aos responsáveis militares e civis! Contra a impunidade do passado e do presente, prisão comum e efetiva para todos os genocidas!

Confira a entrevista do La Izquierda Diario com Nicolás del Caño (FITU/PTS), ex-candidato à presidência pela Frente de Esquerda Unidade e deputado nacional pela província de Buenos Aires

 
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