Foto: Arquivo pessoal
As imagens gravadas por servidores denunciam a situação de calamidade em que está o atendimento nas cidades satélites do Distrito Federal em meio ao agravamento da pandemia. A crise sanitária já toma contornos mais severos de crise funerária.
No Hospital Regional do Guará a falta de espaço no necrotério fez com que os corpos de pacientes que morreram devido à Covid-19 passassem a ser armazenados também no chão. Em outro caso, no Hospital Regional de Ceilândia, um paciente de 45 anos morreu vítima da Covid-19 e seu corpo passou pelo menos 24 horas no corredor enrolado em um pano, que aumenta a exposição de outros pacientes e as equipes de saúde, uma vez que não foi realizado o devido protocolo de manuseio e acondicionamento que tem a finalidade de evitar ainda mais contágios.
Neste domingo (21), o DF confirmou mais 27 mortes e 1.080 novos casos de Covid-19. E já são mais de 400 pessoas aguardando um leito de UTI numa rede que já tem mais de 96% dos leitos ocupados, segundo levantamento da Secretaria de Saúde divulgado na manhã desta segunda, 22.
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