Imagem: Licia Rubinstein / Agência IBGE Notícias
A pandemia, conduzida drasticamente por Bolsonaro e os governadores, vem afetando brutalmente a vida de inúmeros trabalhadores. Aos trabalhadores do IBGE, a situação não é diferente. A ausência de condições básicas para a realização do censo, tendo em vista os sucessivos cortes de verbas, a ausência de condições sanitárias básicas e o estágio de colapso nacional dos sistemas de saúde, gera uma série de problemas para a viabilização do censo esse ano.
Agora, no início de 2021, o Censo populacional, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), perdeu esse ano mais de 90% de sua verba. Será disponibilizado R$ 190,7 milhões já autorizados e outros R$ 50 milhões condicionados a proposta de crédito suplementar.
Antes mesmo do corte, a direção do IBGE já teria de recorrer à doações. A verba disponibilizada é insuficiente para garantir EPIs e segurança aos funcionários em meio a pandemia e o corte torna inviável a realização da pesquisa.
O Censo já foi adiado uma vez devido à pandemia e os cortes desse ano podem levar à um apagão estatístico no país. Os dados recolhidos na pesquisa são essenciais para a formulação de políticas públicas e até mesmo um plano estratégico de vacinação diante da crise sanitária.
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