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UNICAMP
Estudantes da Unicamp impulsionam vaquinha para as famílias de Edvânia e Lurdes
Faísca Unicamp
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Edvânia e Lurdes eram trabalhadoras terceirizadas na Unicamp e morreram vítimas de Covid-19. Os estudantes estão impulsionando uma vaquinha em solidariedade às suas famílias. A primeira meta já foi atingida e a vaquinha continua! Colabore você também, doando ou divulgando, para ajudar as famílias dessas duas trabalhadoras que foram fundamentais para a universidade.

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Na semana do dia 8 de Março 2 trabalhadoras terceirizadas da Unicamp foram vítimas da Covid-19. Diante desse cenário, os estudantes da Unicamp se reuniram e deliberaram impulsionar uma vaquinha em solidariedade às famílias de Lurdes e Edvânia, que cumpriam um papel fundamental na universidade. A vaquinha já atingiu a primeira meta e segue sendo divulgada com toda força.

Para doar, é só acessar ⬇️
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Para doações abaixo de R$25, PIX: [email protected]

Lurdes foi uma das demitidas pela Funcamp na pandemia. Trabalhava na creche, que fechou, há anos, transferida após adquirir problemas respiratórios no Restaurante Universitário da Unicamp, segundo denúncias de outros trabalhadores.

A intoxicação de Lurdes teria sido causada pela utilização de um decapante, isto é, um removedor de limpeza de alumínio, aço carbono e inox. Seu uso exige proteção, pela possibilidade de contaminação respiratória.

Edvânia Oliveira, copeira no Restaurante Universitário da Unicamp, estava trabalhando presencialmente, em rodízios.

Na pandemia, mais uma vez, a Funcamp (Fundação privada na Unicamp) demonstrou que não liga para as vidas das famílias que ficaram sem sustento em meio à crise sanitária, demitindo as trabalhadoras da creche. Em seguida, cortou salários pela via da MP da Morte.

Na Unicamp, em mensagens que circulam entre trabalhadores, afirmam estar havendo um "surto de Covid" no restaurante. As mais afetadas são as trabalhadoras terceirizadas, em sua maioria mulheres negras, que garantiram o funcionamento do bandejão durante toda a pandemia, com menos direitos e trabalhos precarizados.

Como os governos e as reitorias não estão garantindo testes massivos, e sim somente após a detecção dos sintomas, a reitoria de Marcelo Knobel busca se isentar de responsabilidade, enquanto as trabalhadoras se expõem, contaminam-se e morrem. Mas a verdade é explícita: a Funcamp e a reitoria estão expondo as trabalhadoras ao risco.

Seguimos em luta em defesa de segurança sanitária e direitos para os trabalhadores terceirizados, que ao longo de toda pandemia continuaram trabalhando na Unicamp. Exigimos também providências da reitoria. Diante da anti-democrática consulta para reitor em que as terceirizadas não têm voz alguma, mostrando seu lugar na universidade para as reitorias, nos colocamos lado a lado de cada uma delas. Lurdes e Edvânia presentes em cada uma das nossas lutas!

 
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