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É urgente suspender a cobrança das contas de luz, água e gás para que os trabalhadores não paguem pela crise
Guilherme Garcia

No meio dessa crise sanitária e capitalista, não podem ser que os trabalhadores sigam pagando a conta. É mais que urgente as contas dos serviços essenciais para manutenção da vida como água, luz e gás de cozinha sejam suspensas e garantidas para todos os trabalhadores.

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Já faz mais de um ano que a pandemia chegou no Brasil. Devido ao negacionismo do governo Bolsonaro e as políticas irresponsáveis dos governadores, a crise do coronavírus transformou o país como o mais grave da pandemia. Sistemas de saúde em colapso e mais de 3 mil mortes diárias viraram um mórbido cotidiano na vida dos brasileiros. Para além do vírus que assola os trabalhadores, outro fator que atinge em cheio a população é a crise econômica que se aguçou ainda mais com a crise sanitária.

O desemprego disparou chegando a 13,5% da população brasileira segundo o último dado do IBGE, sendo que 20 estados bateram recordes desse índice . Assim como muitos trabalhadores informais ficaram totalmente sem renda e dependendo de um auxílio emergencial com um valor insuficiente de R$ 600 e que agora está sendo proposta num valor ainda mais insuficiente de R$ 150.

Também a alta do preço dos alimentos veio causando muito sofrimento para os trabalhadores conseguirem botar comida na mesa. Durante a pandemia foi quase o triplo da inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Enquanto o índice registrou variação de 5,20% nos 12 meses até fevereiro, a alta de preços na cesta de alimentos passou de 20% em 12 capitais brasileiras. Florianópolis (SC) é a capital com maior custo médio, com 29,74% de aumento no preço dos alimentos.

Além dos alimentos, os trabalhadores precisam garantir o pagamento de suas contas como água, luz, gás e aluguel, que também aumentaram de forma drástica. Como a população consegue se manter, enquanto tudo aumenta e ao mesmo tempo que perdem empregos e direitos?

Não é justo que com a crise sanitária os trabalhadores e toda a população pobre sigam pagando por ela. Por isso é necessário medidas urgentes, como a suspensão da cobrança à população de serviços essenciais como água, luz, gás de cozinha e entre outros. São serviços elementares para a manutenção da vida dos trabalhadores. Assim como é necessário que o preço dos alimentos também sejam congelados e parem de subir para que as famílias possam ter o que pôr na mesa.

Mais urgente também é garantir um auxílio emergencial de um salário mínimo para todas as massas de desempregados, trabalhadores dos serviços não essenciais e informais que seguem sendo obrigados a seguir trabalhando e se expondo ao vírus. Sabemos que esse valor de um salário ainda é insuficiente, mas é o mínimo para poder garantir o sustento e a sobrevivência de milhões de trabalhadores frente à crise sanitária.

 
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