O governo e as Forças Armadas podem, então, realizar atividades alusivas ao golpe de 1964 no dia 31 de março. Adorador da ditadura, Bolsonaro junto com seus militares em ministérios, as Forças Armadas e apoiadores comemoram a perseguição ao movimento operário, aos movimentos sociais e quaisquer oposicionistas do regime de então.

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O regime civil-militar imposto pelos militares em 64 e apoiado pelo imperialismo estadunidense foi, uma sanguinária máquina de torturas e assassinatos, contra os trabalhadores, estudantes e aqueles que não colaborassem ou se calassem aos militares. Foram os anos para aplicar uma dura precarização ao proletariado industrial, repressão aos povos indígenas e saques ambientais.

A anistia pactuada, que perdura até hoje, é uma demagogia que iguala os que lutaram contra a ditadura com os torturadores.Tal falta de punição dos militares é a presença da história não terminada da ditadura nos dias atuais, apesar da dissolução do Sistema Nacional de Informação(SNI), se mantém todo o aparato investigativo da ditadura, como os Tribunais Militares, na polícia militar e em especial a existência de seus batalhões especiais como a ROTA e o BOPE, além do artigo 142 da Constituição Federal e os recentes usos da Lei de Segurança Nacional.

A impunidade do torturadores de ontem, garante a impunidade dos repressores de hoje.

Exigimos assim, punição a todos os torturadores e participantes desse regime nefasto da ditadura civil-militar, sem dar nenhum apoio as demagogias que a atual justiça possa ter contra os militares. Além da abertura de todos os documentos da ditadura. Por justiça a todos aqueles que perderam suas vidas, familiares e companheiros nos anos de militarismo do Brasil!

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