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RECIFE
Com auxílio emergencial de João Campos, pessoas não sairiam da extrema pobreza
Redação Esquerda Diário Nordeste

A população brasileira tem sofrido com o descaso de Bolsonaro em meio a pandemia. Além de ajustes, cortes de salário, de direitos trabalhistas e demissões, a população foi privada do auxílio emergencial, um auxílio que não atingia nem um salário mínimo, mas com o qual muitos tentaram driblar a fome diante da difícil situação da economia brasileira. E para completar esse quadro desolador quando esperamos algo dos governantes, o prefeito João Campos em Recife mostrou que não tem uma política muito diferente do governo federal nesse ponto: ofereceu um auxílio que para um pequeno grupo pequeno de famílias, em que cerca de 17 mil pessoas receberão duas parcelas de 150 reais, e cerca de 12 mil recifenses será de apenas R$50 reais.

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Segundo os últimos dados, o valor da cesta básica em Pernambuco estaria no valor de 516,38. Ambos auxílios não chegam nem perto de garantir o básico da alimentação mensal de uma família e, na realidade, não estão nem acima do que seria o mínimo para uma pessoa estar acima da linha da extrema pobreza.

Segundo dados do IBGE em 2019, é considerado em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivalia a aproximadamente R$ 151 por mês em 2019. Já os considerados pobres são aqueles que vivem com menos de US$ 5,50, equivalente a R$ 436 no ano de análise.

O prefeito diz ainda que esse valor irrisório de auxílio, que no caso do de menor valor equivaleria a menos de 1 real e 70 centavos por dia para cada cidadão beneficiado, deve ser aprovado na câmara dos vereadores, o que mostra que nem na prefeitura e nem na câmara parece haver vozes que busquem garantir o mínimo para a população.

Essa situação mostra que só a população trabalhadora recifense unida, junto com a juventude e setores oprimidos, poderá dar uma resposta contra o descaso de Bolsonaro, mas também essas medidas totalmente irrisórias como a de João Campos.

Abaixo colocamos algumas das medidas que o Esquerda Diário tem defendido para a população frente a essa situação de descalabro da pandemia e descaso dos governos:

Você pode ler a declaração do Movimento Revolucionário de Trabalhadores integralmente aqui

● Auxílio Emergencial, com valor de pelo menos um salário-mínimo (no marco da luta por por emprego ou um valor que atenda as necessidades de uma família realmente), e que chegue já para todos os desempregados, informais e todos que precisam, sem as restrições de valor e alcance planejadas pelo governo e congresso.
● Testagem massiva, uma vez que se provou decisiva em todo o mundo, para identificar e isolar com segurança todos os casos, e fazer a chamada “vigilância de genoma” para identificar e monitorar novas mutações.
● Paralisação de todos os setores e atividades não-essenciais, inclusive escolas, com liberação remunerada de todos os trabalhadores para pelos grandes empresários.
● Liberação remunerada de todos os trabalhadores do grupo de risco, em todos os setores, inclusive essenciais.
● Garantia, nos setores essenciais, de comissões de segurança e higiene, eleitas entre os próprios trabalhadores, que devem ter pleno poder de decisão sobre as condições de segurança no trabalho.
● Intervenção estatal e centralização de todos os aparelhos de saúde privada, com fila única de leitos, e investimento para contratação em massa e abertura de todos os leitos necessários.
● Reconversão da produção de todas as indústrias não essenciais necessárias para garantir a produção, sob controle dos trabalhadores, dos equipamentos e insumos para leitos, testes, vacinas etc.
● Congelamento dos preços dos alimentos, gás, remédios e todos os itens de primeira necessidade, e das taxas de serviços públicos como água, energia, gás etc.
● Intervenção estatal e centralização de todas as vagas em hotéis e espaços de luxo como resorts e spas, para garantir condições para isolamento seguro e recuperação de todas as pessoas contaminada e sem necessidade de hospitalização, preservando a maioria de famílias sem condições de moradia que permitam isolamento dentro de casa.
● Proibição das demissões.
● Contratação em massa nos serviços públicos essenciais e Plano de obras públicas sob controle dos trabalhadores para atender as necessidades de saúde, moradia e estrutura e atacar o desemprego.
● Barrar a PEC Emergencial, a Reforma Administrativa, as privatizações e todos os ataques à saúde, educação e aos direitos dos trabalhadores e do povo.

 
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