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NEGACIONISMO
Após recorde de mortes, líder do governo na Câmara diz que “é uma situação até confortável”
Redação

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, disse em entrevista à GloboNews hoje que a situação da pandemia no Brasil é "até confortável".

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Ricardo Barros, líder do governo na Câmara dos Deputados, e o presidente Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução

Em entrevista à GloboNews na manhã dessa quarta o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, comentou sobre a proporção de mortes por milhão de habitantes e a quantidade de pessoas vacinadas no Brasil. Horas após a divulgação do escandaloso dado de um recorde de 2.842 mortes em 24h, totalizando 282.400 mortes desde o início da pandemia, a avaliação do "progressista" parece vir dos mesmos criadores de "a economia está decolando".

"Olhe bem a estatística, mortes por milhão, ou seja, o cuidado do sistema de saúde com as pessoas. (...) Brasil, 1.300 mortes por milhão, em 22º lugar." - analisou Barros - "Então, nosso sistema de saúde responde, está melhor no tratamento as pessoas do que a maioria dos países de primeiro mundo que estão na nossa frente em número de vacinados, mas o Brasil é o 5º do mundo em número de vacinados. Embora tenha começado mais tarde, já são 10 milhões e 300 mil vacinados e 11 milhões e 600 que já pegaram Covid e estão imunes, então, a nossa situação, ela não é tão crítica assim. Comparada a outros países, é uma situação até confortável."

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Barros opinou ainda sobre o novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga: "Tenho a absoluta convicção que ele cumprirá sua missão, senão não teria assumido o ministério. Ele sabe o que deve ser feito e tem o comando do governo central, mas sabe que a tarefa é acelerar a vacinação, negociar adiantamento da entrega de doses e trazer novos fornecedores. E com isso nós podemos avançar.".

O Deputado, além de líder do governo na Câmara, é de um dos maiores partidos do centrão, que é do presidente da casa Arthur Lira, já foi ministro da saúde entre maio de 2016 e abril de 2018, é defensor dos planos de saúde e recentemente foi acusado de beneficiar um laboratório privado com a compra da SputinikV. Alguns jornais circularam notícias de ele ter sido cotado para o Ministério da Saúde antes mesmo do afastamento de Pazuello.

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