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FOME PANDEMIA
Preço dos alimentos sobe três vezes mais que a inflação ao se completar um ano de pandemia
Redação

Nos últimos doze meses, desde quando iniciou a pandemia do novo coronavírus, o preço dos alimentos subiu 15% no país, quase três vezes a taxa oficial de inflação do período, que ficou em 5,20%.

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Foto: Marcelo Tavares

Com dados anunciados nesta quinta-feira (11), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pela primeira vez o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses. Há exato um ano a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretava oficialmente a crise sanitária imposta pela disseminação do novo coronavírus, no dia 11 de março de 2020.

Devido à forte pressão dos reajustes de preço da gasolina, o IPCA voltou a aumentar em fevereiro fechando o mês em 0,86% ante 0,25% no mês anterior, segundo o IBGE foi a maior alta para fevereiro desde 2016. A expectativa para os próximos meses é de pressões ainda maiores dos preços da gasolina, item que compõe com maior peso o IPCA e que já foi reajustada nas refinarias seis vezes só neste ano. Um absurdo que escancara a dura realidade de que o petróleo produzido pela Petrobrás não é nosso. Reajustado conforme determina o mercado internacional, através de seus acionistas bilionários, a alta nos preços do combustível aciona uma cadeia de aumento de preços em itens de primeira necessidade para toda a população.

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O aumento significativo nos preços dos alimentos atingiu brutalmente toda a classe trabalhadora já no início da pandemia, com índices altíssimos de desemprego e precarização do trabalho, tornou ainda mais difícil os meses que seguiríamos em crise sanitária. A pandemia foi o fermento que fez saltar aos olhos os efeitos econômicos, políticos e sociais provocados por um governo negacionista, que segue fazendo chacota com as mais de 270 mil vidas humanas perdidas no Brasil.

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A reversão desse cenário de ajustes contra os trabalhadores, bem como o enfrentamento da pandemia só pode ser encarada pela unidade entre os trabalhadores, empregados e desempregados, formais e informais, todos aqueles que sentem a carestia de vida aumentar, jogando sua condição de vida à níveis alarmantes em meio a uma pandemia que segue matando nossos amigos e familiares, enquanto o governo segue atacando nossas condições de vida. Essa unidade precisa exigir das direções das grandes centrais sindicais como a CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, que saiam da paralisia em que se encontram, relegando nosso sofrimento de hoje à soluções eleitorais de 2022. A fome o desemprego e a covid estão nos matando hoje, é urgente um plano de luta para enfrentarmos essa situação.

 
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