Em live realizada nesta semana, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, comenta sobre sua viagem a Israel, onde foi visto não usando máscara. Irritado, mandou as pessoas “enfiarem a máscara no rabo”, além de defender a família sobre ser chamada de negacionista.
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Imagem: Reprodução de vídeo
Na noite desta quarta-feira, 10, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), fez uma live dentro do carro comentando sobre sua viagem a Israel para tratar de vacinas e medicamentos contra a covid-19. A live, entretanto, contou com xingamentos à grande mídia, à população e aos governadores que vêm promovendo lockdown.
Durante sua viagem para Israel, circulou nas redes que a comitiva brasileira não usou máscara, gerando comentários que irritaram o filho do presidente. Irritado, Eduardo Bolsonaro disse para as pessoas “enfiarem a máscara no rabo” e reconhecerem que a comitiva estava viajando a trabalho, “ralando”.
Seguindo o tema da covid-19, o filho 03 de Bolsonaro disse reconhecer a importância dos imunizantes para combater as novas cepas do coronavírus, como parte da mudança de discurso da família Bolsonaro nos últimos dias. Elogiou, ainda, o ritmo de vacinação no país, apesar da situação alarmante de em diversos estados campanhas de vacinação correrem o risco de paralisação por falta de doses da vacina.
Entre as frases que mais chamaram atenção, Eduardo Bolsonaro disse que “falam que a gente é negacionista, ora bolas. É que a gente não tem o mesmo baixo nível desses caras”, buscando defender a família e a extrema direita que desde o início da pandemia só promoveu discursos e políticas, desde o governo federal, na contramão de planos de emergência e combate ao coronavírus, destinando milhares à morte e infecção pelo vírus.
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Na live, Eduardo Bolsonaro ainda comentou sobre política, chamando de “retardado mental” e “animal” quem fala mal dos filhos do presidente e quem questiona sobre o paradeiro de Fabrício Queiroz. Apesar de não ter dito nada sobre a entrada de Lula na cena política do país, disse que “o perigo está por vir”, demonstrando como não somente Eduardo, mas toda a família Bolsonaro está pressionada por essa mudança política após decisão do ministro do STF, Edson Fachin.
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