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PETROBRAS
Petroleiros da Bahia entram em seu segundo dia de greve
Redação

Segundo dia de paralisação dos petroleiros na RLAM, unidade que está sendo privatizada. Sua luta precisa se tornar uma greve nacional.

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Fotos: Sindipetro-Bahia

Os petroleiros da Bahia entraram hoje em seu segundo dia de greve se enfrentando com o ataque da Petrobras ao direito de greve, mantendo trabalhadores dentro da refinaria em cárcere privado. A greve na Bahia acontece em meio ao projeto de Bolsonaro de privatizar metade das refinarias do país e seguir roubando cada trabalhador com combustíveis caríssimos. Sua mobilização já foi acompanhada por atrasos e outras ações em diversas unidades petroleiras pelo país, é possível e ao mesmo tempo urgente uma greve nacional de toda a categoria.

Os combustíveis estão caros devido à paridade com dólar e o preço internacional do petróleo, como denunciam os petroleiros. O Brasil produz petróleo e tem condições de refinar gasolina, gás de cozinha e diesel suficientes para o país e por preços baratos, mas para isso é preciso derrotar a privatização e lutar para mudar a Petrobras de cabo a rabo.

Esses preços absurdos, as demissões, acidentes, contaminações em massa por Covid, entre tantos absurdos que hoje acontecem na Petrobras se deve a sua administração para garantir lucros exorbitantes aos acionistas imperialistas da Petrobras que já somam hoje 43,11% do capital da empresa. Para garantir os empregos e direitos dos petroleiros, combustíveis baratos para toda a população, é preciso lutar por uma Petrobras 100% estatal, administrada democraticamente pelos trabalhadores. Essa luta começa por uma forte greve nacional contra as privatizações que estão em curso.

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Bolsonaro interveio na Petrobras, colocou um general que foi ministro de Temer, mas tanto ele como o general já deixaram claro que não mexerão no preço internacional, ou seja, farão cada brasileiro pagar em dólar para garantir os lucros dos acionistas privados da Petrobras e também os lucros exorbitantes que terão os compradores das refinarias privatizadas. Porém mesmo com o general falando isso há quem, como o PT e diversos dirigentes sindicais petroleiros, elogiem o general gerando confiança que ele seria nacionalista e isso contribuiu a atrasar e desorganizar a presente greve, como foi criticado nesta coluna.

É preciso confiar somente na força dos petroleiros e da classe trabalhadora para barrar as privatizações e lutar por combustíveis baratos para toda a população.

O Esquerda Diário coloca toda sua energia para apoiar a luta dos petroleiros da Bahia e de todo país.

 
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