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Não à reabertura das escolas
Com quase 2 mil mortes no Brasil, Dória quer manter abertura insegura nas escolas
Redação

Após dias seguidos com recordes de mortes no país, Doria decreta fase vermelha no estado de São Paulo e define que Educação é um serviço essencial, ainda que para o governador essa área nunca tenha sido considerada essencial para receber recursos.

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Imagem: Juan Mabromata / AFP

Conforme os dados divulgados pelo governo e pelo consórcio de imprensa, o Brasil está próximo de atingir 2 mil mortes diárias pela Covid-19. A Secretária Estadual da Saúde de São Paulo, estado governado por João Doria (PSDB) também registrou o número de mortes mais elevado desde o começo da pandemia. De acordo com os dados, no dia anterior ao novo recorde de Bolsonaro que custou a vida de 1910 pessoas, 468 pessoas morreram em São Paulo. Mesmo com esses números, Doria quer manter a irracional abertura das escolas sem promover qualquer política de combate à pandemia.

Na coletiva de imprensa que aconteceu hoje à tarde (03), Doria decretou fase vermelha para todo estado de São Paulo, mas manteve a continuidade da reabertura das escolas, que desde já tem custado a vida de educadores e estudantes, uma vez que essas instituições carecem de condições mínimas para seu funcionamento, ao passo que sofrem com os efeitos do negacionismo de Bolsonaro e a demagogia do governador tucano.

Enfim, a hipocrisia

A educação que nunca foi considerada um serviço essencial para receber investimentos e recursos por parte do governo federal e estadual, agora, da água para o vinho, transformou-se em um serviço essencial a ser mantido irracionalmente aberto mesmo em meio à pior fase da pandemia.

Claramente a política de Bolsonaro e Doria não tem como prioridade a vida da população, mas sim a manutenção do lucro dos empresários, sobretudo os que atuam no campo da educação, que ganham às custas dos educadores e dos estudantes.

Sem qualquer perspectiva de oferta de políticas para combater eficientemente a pandemia, o apoio à greve das professoras estaduais torna-se ainda mais importante, ao passo que se faz cada vez mais necessária uma batalha pelo fechamento de serviços não-essenciais com remuneração para os trabalhadores e proibição das demissões. Tudo isso, estando articulado com testes massivos e a estatização dos leitos sob controle dos trabalhadores.

 
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