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REABERTURA INSEGURA DAS ESCOLAS EM SP
Doria mantém escolas abertas com SP à beira de colapso da saúde, desprezando nossas vidas
Nossa Classe - Educação

Na coletiva de imprensa de hoje, 3 de março, Doria junto com seus secretários, como o mentiroso Rossieli Soares, declarou que mesmo sabendo de que o estado de São Paulo se aproxima de um colapso na saúde, as escolas seguirão abertas, aprofundando cada vez mais riscos de contaminação de toda comunidade escolar. Nem Doria, nem Bolsonaro, nem nenhum golpista se importa com nossas vidas. É preciso lutarmos para mudar as regras do jogo.

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Foto: reprodução / Governo do Estado de SP

O governador João Doria do PSDB acaba de dizer em coletiva de imprensa junto com seus secretários de governo, que daqui para frente o estado irá encarar o pior momento da pandemia, que o estado e o país estão à beira de um colapso sanitário. Mesmo assim, depois de um discurso eleitoral para Doria se alçar para 2022, as escolas públicas e privadas seguirão abertas. Doria deixa claro que não passa de um cínico e que sua verdadeira preocupação é com o dinheiro dos tubarões das escolas privadas.

Frente esses recordes nacionais e estaduais da pandemia, com a política negacionista de Bolsonaro mas também de golpistas como Doria, o Brasil atinge um patamar pior do que de 2020. E tudo isso porque todos querem que sejam os trabalhadores e a juventude quem devem pagar por essa crise com suas vidas e direitos.

Não satisfeitos em assistir o número crescente de mortes, seu secretário da educação, Rossieli Soares, publicou ontem em suas redes seu ataque contra a vida:

(Imagem: reprodução)

O secretário fala de recrudescimento da pandemia, mas ao mesmo tempo quer fazer com que a população engula a mentira de que a reabertura das escolas não piora a transmissão. Diz que já se conhece muito sobre o coronavírus, mas a população segue morrendo ainda mais, as comunidades escolares seguem perdendo vidas e o que se vê são escândalos sobre o surgimento de novas cepas mais transmissíveis e mortais.

Pode interessar: Professores de São Paulo desmentem secretário de educação no roda viva.

Para esse governo, as vidas dos filhos da classe trabalhadora são apenas estatísticas. Seguem a lógica de que se são raras as mortes, então cada um segue sua sorte. Mas as vidas dos filhos dos trabalhadores são únicas e não números para o governo usar em cálculos enquanto não garante a segurança sanitária dos espaços de convivência que lhes são tão importantes, como as escolas.

Por sinal, não garantem segurança alguma para a maior parte da população que vive hoje um aprofundamento no número de desemprego, ficando esta maior parte da população entre se proteger da pandemia e morrer de fome, ou arriscar suas vidas sem a mínima proteção sanitária garantida.

Rossieli fala de protocolos nas escolas, mas não garantem nenhuma estrutura para que um protocolo seja realmente aplicado. Muitas escolas não tem água, não tem limpeza, não tem estrutura mínima nem para um funcionamento fora de uma pandemia. Fora que itens desses protocolos são completamente irrealizáveis por qualquer lugar que seja.

Ontem, o IAMSPE, hospital em que os trabalhadores da educação são atendidos, chegou a 95% de ocupação dos leitos da UTI. Esse governo quer a exposição completa desses trabalhadores para responder ao desejo de um lobby empresarial ou grupos repugnantes como Escolas Abertas, pagando com as vidas daqueles que realmente fazem uma escola funcionar. Fora que ainda apoia todos os ataques do governo federal contra a saúde e a educação, atingindo não só os direitos de toda classe trabalhadora, mas também precarizando serviços que lhes são fundamentais para a vida.

Esses governos e todo os golpitas - como militares, do Congresso e poder Judiciário - estão alinhados para jogar essa crise nas costas dos trabalhadores. Por isso, é somente através da força e organização dessa classe trabalhadora, junto com a juventude, que se pode derrubar os capitalistas e mudar de fato as regras do jogo. Como diz a professora e diretora da APEOESP pela oposição, não existem atalhos.

 
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