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REPRESSÃO
Professores da Universidade Federal de Pelotas são punidos por criticarem Bolsonaro
Redação

A Controladoria-Geral da União (CGU) puniu arbitrariamente dois professores da UFPel com uma advertência oficial por terem criticado o presidente Jair Bolsonaro em uma live. Pedro Hallal é ex-reitor da universidade, e Eraldo Santos Pinheiro pró-reitor.

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Foto Lula Marques

A Controladoria-Geral da União (CGU) puniu arbitrariamente dois professores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) com uma advertência oficial por terem feito críticas ao presidente Jair Bolsonaro. Pedro Hallal é ex-reitor da universidade, e Eraldo Santos Pinheiro pró-reitor.

Como já ocorrido em outras universidades federais, na UFPel Bolsonaro não escolheu o reitor mais votado pela comunidade acadêmica. No dia 7 de janeiro, em uma live ao vivo no YouTube e no Facebook da instituição para encerrar o mandato de Pedro Hallal, ambos os professores se pronunciaram contra a tentativa de intervenção na universidade e condenaram as práticas negacionistas do presidente.

No Diário Oficial da União desta terça-feira, o processo administrativo aberto pela CGU diz que os professores são acusados de: “Proferir manifestação desrespeitosa e de desapreço direcionada ao Presidente da República, quando se pronunciava como Reitor da Universidade Federal de Pelotas - UFPel, durante transmissão ao vivo de Live nos canais oficiais do Youtube e do Facebook da Instituição, no dia 07/01/2021, que se configura como "local de trabalho" por ser um meio digital de comunicação online disponibilizado pela Universidade.”

Durante a live, Hallal disse que Bolsonaro tentou "dar um golpe na UFPel", e é o "único chefe de Estado do mundo que não defende a vacinação" contra a Covid-19. "Nós nunca nos curvamos ao presidente da República e não nos curvaremos mais uma vez", disse. Já Pinheiro chamou o presidente de "sujeito machista, homofóbico, genocida, que exalta torturadores e milicianos".

Os dois processos administrativos abertos contra os professores são uma afronta à liberdade de expressão e de crítica dos trabalhadores e das universidades. Nenhuma mentira foi dita. Bolsonaro é tudo isso que os professores manifestaram e ainda mais, além de contar com o apoio de diversos outros setores, como os do Congresso e do Judiciário, para seguir seus ataques contra as condições de vida da população e negar a pandemia que está hoje em seu pior momento desde 2020.

Abaixo a perseguição e a censura! Toda solidariedade aos professores!

Confira os Extratos de Ajustamento de Conduta publicados no Diário Oficial da União nesta terça-feira (2):

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/extrato-de-termo-de-ajustamento-de-conduta-306120937

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/extrato-de-termo-de-ajustamento-de-conduta-306120859

 
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