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INTERVENÇÃO DE BOLSONARO NA UFCG
Assembleia Universitária da UFCG delibera ações contra a intervenção de Bolsonaro na instituição
Kleiton Nogueira
Doutorando em Ciências Sociais (PPGCS-UFCG)

Foi realizada nessa sexta-feira (26 de fevereiro de 2021) uma assembleia universitária na Universidade Federal de Campina Grande, integrada por alunos, professores, servidores técnico-administrativos, a qual rejeitou a intervenção do Presidente Jair Bolsonaro na escolha do reitor da instituição, de forma antidemocrática e violando a autonomia universitária.

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Imagem: Adufcg

Foi realizada nessa sexta-feira (26 de fevereiro de 2021) uma assembleia universitária na Universidade Federal de Campina Grande, integrada por alunos, professores, servidores técnico-administrativos, a qual rejeitou a intervenção do Presidente Jair Bolsoanro na escolha do reitor da instituição, de forma antidemocrática e violando a autonomia universitária.

Com uma participação de mais de 120 pessoas, além de representantes de diversos setores que expressaram sua solidariedade. No Esquerda Diário já denunciamos que Bolsonaro nomeou o terceiro colocado , na já antidemocrática lista triplice, para assumir reitoria da UFCG.

Desde o Esquerda Diério, jornal impulsionado pelo Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT), o professor Gonzalo Adrián Rojas da Unidade Acadêmica de Ciências Sociais (UACS) do Centro de Humanidades (UFCG) depois de uma mínima caraterização da situação internacional e nacional e da denúncia ao conteúdo antidemocrético da própria universidade, destacou os seguintes pontos em sua fala inicial:

- Era preciso colocar como consigna central da luta: contra a intervenção de Bolsonaro na UFCG em defesa da autonomia e a democratização efetiva da universidade, elementos que só podem ser materializados com uma Constituinte, Livre e Soberana, produto da mobilização dos trabalhadores;

- Construir junto com o Comitê contra a intervenção na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) um Comitê contra a intervenção de Bolsonaro na IES da Paraíba;

- Reafirmar a realização de ato presencial na segunda-feira 01 de março tendo em consideração as medidas sanitárias a partir da auto-organização consciente já que entedemos que estamos num momento particularmente grave da pandemia, expressão da barbárie capitalista, potencializada pelo governo Bolsonaro com seu negacionismo que tem resultado nas mais de 250 mil mortes, além das novas cepas virais do Sars-Cov-2 que tem circulado pelo território nacional, lentidão na imunização das pessoas e ausência de testes massivos;

Depois de várias intervenções foram deliberados alguns pontos específicos de ação contra o interventor Antônio Fernandes que já foi nomeadao em Brasília pelo MEC como reitor da UFCG.

Entre eles podemos destacar o mencionado ato presencial que será realizado na segunda-feira (01 de março) em frente à reitoria da instituição. Avaliamos que se faz necessária unidade na luta contra a intervenção de Bolsonaro na UFCG, e que esta tem que ser o ponto de partida para uma crítica mais geral e de conteúdo ao conjunto da estrutura universitária para construir uma universidade publica autônoma e a serviço da classe trabalhadora.

 
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