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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Paes anuncia hoje Reforma da Previdência para que trabalhadores paguem pela crise
Redação

Prefeito detalhará sua proposta de Reforma da Previdência no Palácio da Cidade, nessa sexta. Quer que o desconto da folha de pagamento dos servidores municipais suba de 11% para 14%, aumentando a carestia de vida em um momento de alta dos preços dos aluguéis, alimentos e transportes.

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Prefeito detalhará sua proposta de Reforma da Previdência no Palácio da Cidade, nessa sexta. Quer que o desconto da folha de pagamento dos servidores municipais suba de 11% para 14%, aumentando a carestia de vida em um momento de alta dos preços dos aluguéis, alimentos e transportes.

O projeto faz parte de um plano de austeridade que Paes quer implementar para proteger o empresariado da crise, enquanto os trabalhadores pagam com perda de direitos e aumento de custo de vida.

Segundo apuração do O Dia, o Previ-Rio — administradora do Funprevi, fundo previdenciário dos servidores municipais — está elaborando um plano que inclui não só o aumento da alíquota mas uma lei de capitalização nova. Essa lei contará com um novo marco e será detalhado a partir da tarde de hoje. Melissa Garrido Cabral, presidente do órgão declarou:

"Serão necessárias outras fontes, só isso (aumento do desconto) não vai ser suficiente. Fazendo esse plano (de capitalização), a ideia é colocar todas as fontes dentro de uma lei, porque assim está tudo legalizado e o fundo caminha dentro de um planejamento".

Paes representa a velha submissão do estado frente aos capitalistas e isso se traduz em todas as suas ações, marcadamente pró-patronais e anti-operárias. Além disso, ele tenta se distanciar de Bolsonaro, mas no fundamental da perspectiva de atacar os trabalhadores com um duro regime de austeridade há um pleno acordo entre os dois.

E não só isso, ele é tão responsável quanto pelo colapso nos hospitais nesse momento, ao não garantir testes massivos e condições de tratamento. O fechamento da UPA de Manguinhos é só um exemplo mais claro disso, além da sua tentativa de armar as guardas municipais, mostrando sua veia repressiva, que já ficou patente na implementação das UPPs.

O PSOL carioca, através de seus parlamentares, bem como de todos os sindicatos em que atuam, precisa sair da adaptação em relação ao Paes que os levou inclusive a chamar voto, e chamar a mobilizar de forma coordenada contra mais esse ataque urgentemente, forçando desde aí a CUT e CTB a se moverem. Paes mostra uma vez mais que não se trata em nenhum nível de um aliado, mas um inimigo que quer atacar os trabalhadores e a juventude com um duro pacote de ataques econômicos.

 
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