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PORTO ALEGRE
Demagogia criminosa: Melo proíbe passageiros de pé, mas não amplia horários dos ônibus
Redação Rio Grande do Sul
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Em meio à pior situação da COVID na cidade, o prefeito Sebastião Melo faz medidas cosméticas e demagógicas para parecer que está fazendo algo enquanto mantém tudo aberto e sem segurança, apenas para garantir os lucros dos empresários. Na prática, a medida de Melo vai gerar transtorno e caos para os usuários do transporte público, pois não terão mais ônibus nas ruas para compensar menos usuários dentro do carro.

Com a intencão de diminuir as aglomerações dentro dos ônibus, na prática a medida de Melo vai aumentar as aglomerações nas paradas. Ele acaba jogando passageiros contra rodoviários, como se a responsabilidade dos problemas fosse dos trabalhadores, e não da prefeitura.

A verdade é que Melo governa para os ricos, em detrimento dos pobres. Ele quer manter os lucros dos grandes empresários, incluindo os dos transportes, enquanto a população amarga nas filas de hospitais, no Sine, das paradas de ônibus e sofrendo com a inflação. O sistema de saúde de Porto Alegre está praticamente colapsado e as medidas de Melo são cosméticas e demagógicas, não vão resolver os graves problemas, estão levando mais gente para a UTI e à morte e servem apenas para tentar esconder a sua responsabilidade frente à situação.

Não tem vagas nas UTI’s, os postos de saúde estão cada dia mais caóticos e Melo só propõe medidas para preservar os lucros dos patrões, bem de acordo com a política assassina de Bolsonaro. Como viemos denunciando em várias notas, Eduardo Leite também é responsável por essa situação na medida em que cede a qualquer pressão oriunda da patronal, como vimos agora na dança das cores do estado. Enquanto isso mais pessoas adoecem e morrem.

É preciso rechaçar essa política assassina que os governos estão impondo à população e fazer com que os trabalhadores encontrem uma saída, exigindo mais hospitais, mais leitos de UTI, mais contratação de funcionários da saúde e do transporte, EPI’s de qualidade para todos, direito à vacinação e à testagem em massa, paralisação dos serviços não essenciais com direito a um auxílio emergencial que garanta a sobrevivência daqueles que estão sem trabalho, a proibição das demissões e outras medidas que combatam de frente a pandemia.

 
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