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CRISE AMAZONAS
Descaso de Bolsonaro com a crise do Amazonas faz estado receber 76 mil vacinas a menos que o esperado
Redação

A expectativa frustrada da entrega das vacinas acompanha a crise ainda descontrolada da pandemia no estado, que a quase um ano sofre com hospitais lotados e falta de insumos básicos para o combate a pandemia em meio ao governo negacionista e assassino de Bolsonaro.

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Foto: Erasmo Salomão/MS

A promessa do Ministério da Saúde ao estado do Amazonas foi a de entregar 78 mil doses da vacina contra a Covid-19. Nesta quarta-feira (24), no entanto, chegaram apenas 2.000 doses, quantidade que, por sua vez, era aguardada pelo estado do Amapá.

Enquanto isso, a planilha da pasta do Ministério da Saúde de Eduardo Pazuello mostra que 78 mil doses teriam sido enviadas para o Amapá, que esperava receber 2 mil doses somente. Por isso, secretários de Saúde acreditam ter havido um engano do Ministério, apesar dos estados ainda não terem sido informados oficialmente sobre o ocorrido.

Ao provavelmente se enganar entre os dois estados, o general Pazuello, especializado em logística pelo Exército, mostra mais uma vez não só sua profunda inépcia, como também escandaloso descaso que o governo Bolsonaro segue tendo com a crise sanitária que sufoca a população do Amazonas e que já superou os trágicos índices da primeira onda da pandemia.

A expectativa frustrada da entrega das vacinas acompanha a crise ainda descontrolada da pandemia no estado, que a quase um ano sofre com hospitais lotados e falta de insumos básicos para o combate a pandemia.

O desprezo dos governos em meio a presidência do negacionista Jair Bolsonaro levou a que nos primeiros meses de 2021 o número de mortes no Amazonas superasse o total registrado em todo o ano de 2020.

Até ontem, terça (23), estavam registrados 5.288 óbitos, entre mortes ocorridas neste ano e notificações do fim de 2020 que passaram por investigação. De março a dezembro de 2020 foram registrados 5.285 óbitos. Em números totais desde o início da pandemia, portanto, já são mais de 10.000 mortes no estado.

Enquanto o governo, o Congresso e o STF estão mais preocupados com seus próprios interesses, os a população é duramente impactada pela crise sanitária e econômica instaurada no país e no mundo. Uma saída de fundo para essa catástrofe não virá das mãos sujas de sangue de Bolsonaro e Mourão, e sim da organização urgente dos trabalhadores em seus locais de trabalho, através do controle da produção de insumos, de decisões estratégicas e do plano de vacinação universal que coloque à frente a quebra das patentes para um combate efetivo da pandemia.

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