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AMAZONAS
Desprezo dos governos: registros de mortes por covid no Amazonas de 2021 supera 2020
Redação

Os registros dos dois primeiros meses de 2021, em que o estado do Amazonas enfrenta a segunda onda da pandemia, já ultrapassam o número total de registros de mortes por coronavírus do ano de 2020 inteiro. Bolsonaro e o governador Wilson Lima (PSC) são responsáveis com seu desprezo, enquanto beneficiam empresários e a PEC Emergencial rouba recursos da educação e da saúde.

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Foto: BRUNO KELLY/REUTERS

Até ontem, terça (23), estavam registrados 5.288 óbitos, que entre eles estão mortes ocorridas neste ano de 2021 e notificações de mortes que ocorreram no fim de 2020 e tiveram que passar por investigação. De março a dezembro de 2020, foram registrados 5.285 óbitos, ou seja, em números totais desde o início da pandemia, já são mais de 10.000 mortes no estado.

O estado do Amazonas vive uma barbárie causada pelo desprezo de Bolsonaro e Wilson Lima (PSC-AM), que beneficiam os lucros dos empresários, diante das mortes e surgimento de nova cepa do vírus. Pacientes em estágio grave chegam a ser amarrados à macas por falta de sedativos. Enquanto o governo, o Congresso e o STF estão mais preocupados com seus próprios interesses, os trabalhadores estão sendo duramente impactados pela crise sanitária instaurada no país e no mundo.

Wilson Lima, através da secretaria de saúde do Amazonas, covardemente declarou que no sábado (21), que tinha enviado os sedativos para o hospital, que se demonstrou como uma grande mentira. É esse governador que faz, assim como Bolsonaro e os governadores em todo o país, com que médicos e profissionais da saúde trabalhem desde o início da pandemia de forma precária, com falta de EPI’s adequados, com carga horária sobrecarregada e falta de condições necessárias nos hospitais, fazendo com que os próprios adoeçam. Nem mesmo a chegada da vacina é garantida pelo governo, que atrasa a entrega e vacinação dos grupos prioritários, dentre eles, profissionais da saúde que estão na linha de frente contra a doença.

Bolsonaro diz que o país está em "situação de quase normalidade" da pandemia, mais uma vez destilando negacionismo. Bolsonaro e Pazuello sabiam desde o início que a empresa White Martins estava “lavando as mãos” em relação ao abastecimento de oxigênio em Manaus. Bolsonaro, junto com o Centrão, querem garantir seus privilégios, diante do caos da pandemia, com a PEC Emergencial proposta pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC) elimina o piso mínimo de gastos com educação e saúde.

Nessa pandemia ficou claro aos olhos de todos que as irracionalidades capitalistas tem um único alvo, que são os trabalhadores. Ao contrário do que Bolsonaro, Mourão e todos os seus aliados planejam, é preciso que os trabalhadores se organizem em seus locais de trabalho e que tomem pra si a direção dos setores estratégicos, controlem a saúde e a produção da indústria, para dar uma saída para crise que não virá das mãos de mais ninguém, que não seja a classe trabalhadora.

 
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