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PRECARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Em 2020, MEC teve o menor gasto da década com educação básica
Redação

Foram gastos R$ 48,2 bilhões com a educação básica, redução de 10,2% em relação a 2019. O orçamento do ministério foi de R$ 143,3 bilhões, o menor desde 2011, e ainda teve R$ 1,4 bilhão remanejado para outras pastas e emendas parlamentares como parte de negociatas do governo.

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(Foto: Carolina Antunes/PR)

Os dados são de um relatório do Movimento Todos pela Educação, com base em número do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). É uma demonstração de como o discurso de Bolsonaro de que o governo deveria investir na educação básica no lugar da educação superior não passa de demagogia para atacar as universidades, pois Bolsonaro não investiu em educação nenhuma.

Esses dados vem pouco depois da divulgação que os investimentos em educação sofreram uma grande queda com Bolsonaro em comparação aos governos de Dilma e Temer. Em 2020, o MEC ainda teve R$ 1,4 bilhão remanejado para obras de outras pastas como parte de negociações do governo com o Centrão. Para justificar esse corte, afirmaram que a pandemia e as aulas a distância diminuíram a necessidade de financiamento, enquanto milhões de estudantes não conseguiam sequer ter acesso a educação precarizada que foi oferecida, e outros que dependiam da escola para comer passavam fome.

Como se não fosse suficiente, o MEC, chefiado pelo pastor Milton Ribeiro, no edital do último Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), retirou a proibição de que o material tivesse uma abordagem de gênero segundo uma perspectiva sexista, não igualitária inclusive no que diz respeito à homofobia e a transfobia, e também a proibição de veicular estereótipos e preconceitos de condição socioeconômica, regional ou étnico-racial. Retirou também a obrigatoriedade do compromisso educacional com a agenda de não-violência contra a mulher. Além disso, o edital apresenta deveres como promover positivamente a imagem do Brasil e cumprir os valores cívicos.

Fica claro qual é o projeto de Bolsonaro para a educação: precarização, cortes de orçamento e privatização para garantir os lucros dos tubarões do ensino, somados a propaganda ideológica da extrema-direita, com a justificativa de combater o “marxismo cultural”.

 
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